Por Marcelo Chianello, conselheiro da Junior Achievement RJ
Durante os últimos 32 anos, adquiri bastante experiência em Alta Administração de Grandes Corporações, nacionais e estrangeiras, em várias posições C-level, tais como CEO-Chief Executive Officer, CHRO-Chief Human Resources Officer, CMO- Chief Marketing Officer e COO- Chief Operations Officer.
Há quase 2 anos, decidi retribuir minha trajetória à sociedade e aventurar-me (para mim tem que ser genuinamente prazeroso!) no Terceiro Setor. Não poderia haver decisão melhor do que contribuir junto ao Conselho Diretor da Junior Achievement RJ, uma ONG centenária de origem americana , focada em Educação Empreendedora para jovens, presente há mais de 30 anos no Brasil em todos os estados do país, e eleita, nos últimos 3 anos, a 7ª melhor ONG do mundo, pela NGO Advisor.
Minha experiência como Conselheiro de uma ONG tem sido de muita aprendizagem junto a pessoas encantadoras, com firmes propósitos, e que navegam há tempos no Terceiro Setor. Encontrei um ambiente muito aberto, disposto em compartilhar experiências, buscando conectar visões e práticas entre os diversos setores produtivos.
Busco orientar, auxiliar e aconselhar a Diretoria. Entendo que os Conselhos de uma ONG (Consultivo, Diretor e Fiscal) sejam essenciais para a boa dinâmica das relações da organização, tendo papeis fundamentais para acelerar as possibilidades, além de garantir o mais correto funcionamento da Organização, com os seguintes focos: maior impacto na sociedade diante de suas necessidades; projetos focados em situações estruturais, com futura mudança de realidades; melhores práticas e aprendizados no Terceiro Setor; compliance total às questões administrativas e legais; dentre outros.
Entendo que minha atuação deve focar na orientação e consultoria para qualquer tema que impacte a eficácia e posicionamento da Organização, sempre cuidando para que a missão e os objetivos da ONG sejam atendidos. Atuando na Junior Achievement RJ, cujo foco é Empreendedorismo, temas como Educação de crianças e jovens sempre estão em pauta, ocupando-nos em como diminuir o abismo abissal entre as educações pública e privada, além de preparar esses jovens às condições produtivas e ao mercado de trabalho em diferentes cenários. Busco atuar para que a JA seja sempre relevante para a sociedade, sob a perspectiva dos assistidos, e permaneça focada em seus propósitos. Do ponto de vista prático, dedico-me às questões estratégicas, mas também tático-operacionais, tais como avaliar meios de captação de recursos humanos e físicos; análise estratégica de projetos; estudos de operacionalização de programas; dentre o que for necessário e demandado pela Diretoria da ONG, sendo esta a responsável por definir prioridades e pela execução.
E sobre a aventura? Tem sido incrível e muito gratificante.