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Materiais Naturais
A madeira é um dos protagonistas da decoração rústica, bem-vinda tanto em móveis quanto em revestimentos de paredes, pisos e tetos. A preferência é por madeiras com acabamento bruto ou pouco trabalhado, que mantêm suas características naturais, como nós, veios e imperfeições. Além dela, a pedra também é amplamente utilizada, seja em lareiras, bancadas ou detalhes arquitetónicos. Fibras naturais, como linho, algodão, sisal e juta, são escolhidas para tapetes, cortinas e estofados, reforçando a conexão com o meio ambiente. “Outro ponto importante é que a casa seja sensorial, portanto pisos, paredes e tecidos com texturas e temperaturas diferentes vão levar aos moradores e visitantes da casa uma sensação de acolhimento”, lembra o arquiteto.
Vantagens do décor rústico
Ele conecta o ambiente interno com a natureza, criando um espaço acolhedor e relaxante que serve como um refúgio do estresse diário. Com materiais como madeira maciça, ele oferece durabilidade e sustentabilidade, sendo uma escolha também ecológica. Embora tradicionalmente ligada a ambientes de campo, o estilo rústico pode ser adaptado para residências urbanas, combinando-se com elementos modernos para compor o estilo rústico contemporâneo.
Móveis no estilo rústico
Os móveis em uma decoração rústica tendem a ser robustos, com linhas simples e muitas vezes inspirados em designs antigos ou tradicionais. A reutilização e o reaproveitamento de peças antigas também são comuns, valorizando aquelas que carregam uma história. Acessórios como cestas de vime, cerâmicas, objetos de ferro fundido complementam o ambiente, adicionando autenticidade e personalidade. “No mobiliário, o uso de couro e tecidos naturais como linho, lã e juta contribui para realçar o estilo rústico, trazendo textura e autenticidade ao ambiente”, completa Frederico.
Como implementar nos ambientes?
Na sala de estar, um sofá de couro e uma mesa de centro de madeira maciça, combinados com uma lareira de pedra ou um tapete de fibras naturais, resultam num ambiente acolhedor e convidativo. Na cozinha, armários de madeira, bancadas de pedra e utensílios de cobre ou ferro, junto com prateleiras abertas que exibem cerâmicas e peças vintage, acrescentam charme e funcionalidade. No quarto, a cama de madeira pode se destacar, acompanhada de roupas de cama em linho ou algodão e detalhes como uma cabeceira de madeira recuperada ou um baú antigo. No banheiro, uma pia de pedra ou cerâmica, combinada com um espelho de moldura envelhecida, cestos de vime e cortinas de linho, preserva a estética natural e simples do estilo rústico.
Cores que combinam com a decoração rústica
Cores que remetem à natureza e trazem uma sensação de calor e aconchego são essenciais na decoração rústica. Nuances terrosos, como marrons e ocres, além de verdes, tanto em revestimentos quanto em plantas espalhadas pelo ambiente, reforçam essa conexão sensorial. A madeira, em seus diversos tons, é ideal tanto para elementos estruturais quanto para revestimentos. O cinza, presente nas pedras, funciona como um recurso neutro e versátil, que se harmoniza bem com outras cores, atuando como um verdadeiro coringa. Pinceladas de branco e off- white podem ser usadas para iluminar o espaço e criar um contraste interessante com a madeira. Bordô, aplicado em detalhes, acrescenta calor e contraste, enquanto o azul, em tecidos ou ladrilhos, transmite tranquilidade. Mostarda também é uma cor que adiciona calor e conforto. “Ao combinar essas cores de forma harmoniosa, respeitando a predominância dos tons naturais e terrosos, é possível criar um ambiente rústico, acolhedor e convidativo”, explica Sabella.
Iluminação
Por fim, a iluminação desempenha um papel crucial na decoração rústica, onde o objetivo é criar um ambiente suave e acolhedor. A luz natural deve ser priorizada sempre que possível, trazendo vitalidade e conforto ao espaço. Luminárias feitas de materiais como ferro, bronze ou madeira são escolhas frequentes, complementando o estilo rústico com autenticidade. “Além disso, o uso de velas e lanternas é uma ótima opção, pois adiciona um toque intimista e aconchegante, realçando ainda mais o charme do ambiente”, finaliza.
Foto em destaque: Maíra Acayaba/Divulgação
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]]>O post Arquiteto Bruno Moraes destaca a conexão entre arte e espaço no projeto de interiores apareceu primeiro em Notícias do Bem.
]]>Outro destaque no ambiente é a escultura de Rodrigo Torres, um quadro em cerâmica que Bruno encontrou de passagem em uma galeria de arte. Para ele, a escolha foi impulsionada pela conexão pessoal imediata que sentiu ao vê-la, uma paixão à primeira vista que se alinha perfeitamente com o sentimento de criação do ambiente. Intitulado “Vovó preparando o lanche, pôr do sol de Outono, Minas Gerais”, o quadro de porcelana esmaltada sobre chassi de madeira evoca um sentimento de nostalgia e memória afetiva, reforçando a importância dos ciclos da vida e das histórias pessoais.
“A peça do Mário Cravo, por exemplo, tem um contexto histórico e emocional muito forte, enquanto a obra de Ricardo Torres traz a nostalgia de um café da manhã com um ente querido, conectando-se com memórias pessoais”, explica o arquiteto.
Para representar a sustentabilidade, Bruno integrou a foto de Kiolo, que retrata uma cena de Salvador ligada ao movimento Somente Flores para Iemanjá. Ela promove ações para manter acesa a chama de tradições afro-brasileiras ancestrais e diálogos sobre a crise climática, além de estimular os seguidores a oferecer apenas flores como oferenda à orixá para evitar o acúmulo de lixo nas praias.
No coração do Acalanto e Encontros, o tapete do ambiente, assinado pelo escritório BMA Studio, é outra peça central que sintetiza o tema da CASACOR. Desenvolvido com a ajuda de Inteligência Artificial e utilizando retalhos de tapetes antigos, ele representa a conexão entre passado, presente e futuro, integrando música, tecnologia e sustentabilidade, pois ele é uma canção de ninar indígena, congelada no tempo e na arte. “A peça é parte de uma ancestralidade futurística, onde cada onda sonora foi isolada e depois montada em uma composição para o desenho do tapete, a partir disso nós utilizamos de restos de tapeçaria para criar algo novo”, completa.
O arquiteto também integrou objetos pessoais e familiares no ambiente, adicionando camadas de história e afeto, como um livro raro, edição especial da Divina Comédia, um rádio e despertador antigos. Estes itens trazidos da casa de sua família adicionam um toque pessoal, voltado para a própria ancestralidade. “O ambiente não é uma vitrine. Quero que as pessoas que adentram o ambiente, sintam uma conexão, como se estivessem em casa. A minha ideia é de um ambiente vivo com histórias, personalidade, brasilidade, memórias e carinhos”, explica.
Da mesma forma, o banquinho Piúba, de Léo Ferreiro, exposto no salão do Brasil na Semana de Design de Milão em 2024, possui uma inspiração nas jangadas, típicas embarcações e símbolos do Ceará, que estão ligadas diretamente com a memória afetiva do artista.
E para aqueles que não possuem expertise em arte, o arquiteto Bruno Moraes recomenda a consulta com um especialista para evitar falsificações, garantir a autenticidade das peças adquiridas e obter conselhos quanto à compra. Assim, a casa não se torna apenas um local de moradia, mas um verdadeiro espelho das histórias e dos ciclos de vida de seus moradores.
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]]>O post Sika Brasil constrói casa de concreto impressa em 3D no Rio Grande do Sul apareceu primeiro em Notícias do Bem.
]]>Benefícios da impressão 3D na construção:
– Economia de mão de obra: Redução significativa no número de trabalhadores necessários.
– Eficiência de material: Menos desperdício, uso preciso do material.
– Rapidez na construção: A casa de Caxias do Sul foi impressa em aproximadamente 60 horas.
– Liberdade de design: Possibilidade de criar formas e estruturas complexas.
– Sustentabilidade: Redução de resíduos e impacto ambiental.
Sobre a Sika
A Sika é uma empresa especializada em produtos químicos, líder no desenvolvimento e na produção de sistemas e produtos de fixação, vedação, amortecimento, reforço e proteção no setor de construção e na indústria automobilística. Possui filiais em 103 países e mais de 400 plantas no mundo. Com mais de 33.000 colaboradores, gerou vendas anuais de CHF 10,49 bilhões em 2022. No Brasil, a companhia também é detentora das marcas Baucryl®, BR Massa®, Ciplak®, LigamaxGold, PortoKoll®, Quartzobrás® e Qualimassa®, oferecendo a solução completa para a obra, do alicerce ao acabamento.
Foto: Divulgação
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]]>O post Músico polonês Niko Soszynski faz show no Sesc Birigui nesta sexta-feira apareceu primeiro em Notícias do Bem.
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]]>O post Comemorando 25 anos, Planta e Raiz faz show no Sesc Rio Preto dia 26 apareceu primeiro em Notícias do Bem.
]]>SERVIÇO
Show da banda Planta e Raiz
26/1 (quinta-feira), às 21h
Ginásio do Sesc Rio Preto (Av. Francisco Chagas de Oliveira, 1333)
Ingressos a partir de R$ 12
Venda online
Fotos: Divulgação
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]]>O post RIOPRETO SHOPPING RECEBE ESTANDE DE FESTIVAL DE TEATRO INFANTIL apareceu primeiro em Notícias do Bem.
]]>Segundo a atriz e produtora Drica Sanches, coordenadora-geral do festival, cada pessoa poderá retirar até quatro ingressos para cada uma das peças que serão apresentadas no teatro do Sesi Rio Preto (veja programação abaixo). O estande do festival está instalado na Praça 1 de Eventos do Riopreto Shopping, próximo à loja da Samsung, ficando aberto durante o horário de funcionamento do centro de compras.
A 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato conta com 12 espetáculos de companhias teatrais de São José do Rio Preto e de mais cinco cidades paulistas. As apresentações serão seguidas dos “Diálogos de cena”, uma troca mediada pelo jornalista e crítico teatral Dib Carneiro Neto, rio-pretense radicado em São Paulo.
Em respeito aos atuais protocolos sanitários de enfrentamento da pandemia de covid-19, o uso de máscara é obrigatório para o público das apresentações teatrais e para os participantes das atividades formativas, bem como a exigência de comprovação de vacina para jovens e adultos.
A 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC), e da Cia. Fábrica de Sonhos e conta com o patrocínio do Riopreto Shopping Center e apoio do Sesi, Poty Refrigerantes, Brigadella e World Games.
15º Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato
Programação dos espetáculos
Teatro do Sesi (15h)
Dia 21/01 – Era uma vez… O Leão e o Ratinho (Cia. Fábrica de Sonhos – São José do Rio Preto-SP)
Dia 22/01 – Yaga – Uma História para Crianças Corajosas (Severina Cia. de Teatro – Pindamonhangaba-SP)
Dia 23/01 – Flúvio e o Mar (Agrupamento de Artistas – São José do Rio Preto-SP)
Dia 25/01 – Atenção, respeitável público (Damião & Cia. – Campinas-SP)
Dia 26/01 – Vermelhinhos (Cia. Hecatombe – São José do Rio Preto-SP)
Dia 27/01 – Refugo Urbano (Trupe DuNavô – São Paulo-SP)
Dia 29/01 – Com a pulga atrás da orelha (Palhaço Popó – Birigui-SP)
Dia 30/01 – A Revolução dos Bichos (Cia. Apocalíptica – São José do Rio Preto-SP)
Região central de Rio Preto (17h)
Dia 24/01 – Circo Lando – o maior espetáculo da terra (Cia. Fábrica de Sonhos – São José do Rio Preto-SP)
Dia 25/01 – Fuzurufafa Bafafazuru (Grupo Rosa dos Ventos – Presidente Prudente-SP)
Dia 27/01 – Expresso Caracol (Cia. dos Pés – São José do Rio Preto-SP)
Dia 28/01 – É mesmo uma Palhaçada (Trupe DuNavô – São Paulo-SP)
SERVIÇO
15º Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato
De 21 a 30 de janeiro de 2022
Apresentações no teatro do Sesi (15h) e na área central de Rio Preto (17h)
Retransmissão pelo Youtube da Cia. Fábrica de Sonhos: https://www.youtube.com/channel/UCbywgkj4fCJvmP1RZJdsFfQ
Retirada gratuita de ingressos no Riopreto Shopping Center a partir do dia 13 de janeiro
Mais informações: https://festivaldejaneiro.com/
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]]>O post Asè Festival celebra cultura negra em 12 dias de programação gratuita apareceu primeiro em Notícias do Bem.
]]>Idealizado pelas artistas Jaqueline Cardoso e Beta Cunha, de São José do Rio Preto (SP), o evento nasce com a finalidade de visibilizar a cultura negra e indígena, mostrando suas pluralidades e potencialidades, além de difundir conhecimento sobre a religiosidade de matriz africana, buscando promover o intercâmbio entre grupos, artistas e mestres dessas tradições, pais e mães de santo. Além do Estado de São Paulo, há participantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal.
Entre as atrações, a série documental “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza”, em 12 episódios, tem como proposta fazer ecoar as vozes dos povos de religiões afro ameríndias, apresentando depoimentos de mestres e mestras de saberes do candomblé e umbanda, entre babalorixás, yalorixás, padrinhos e madrinhas de umbanda e ogãs.
As outras atividades estão distribuídas entre cinco módulos. No módulo Ka Oriki (que no idioma yorubá significa ler textos), o público poderá conferir videopoemas produzidos por mulheres negras de diferentes gerações de São José do Rio Preto, trazendo textos autorais ou não. Com tradução em libras.
Já em Kika Itan (lendo histórias em yorubá), contações de histórias africanas para públicos de todas as idades estão programadas. Abrindo a série, Indiara Tainan convida adultos, idosos e crianças para acompanhar uma história inspirada na lenda yorubá sobre a criação do mundo.
O módulo Ikosilê (em yorubá, expressar-se), contempla apresentações artísticas de variadas linguagens. A primeira atração desse módulo é o show “Samba de Roda”, da ARCCA (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola), de São José do Rio Preto/SP, com influência do Samba de Roda Rural e do Samba de Caboclo. A apresentação possibilita ao público vivenciar a cultura do Samba de Roda com muita musicalidade afro-brasileira e expressão corporal.
O teatro também se faz presente, com trabalhos como o espetáculo “Meus Cabelos de Baobá”, com Fernanda Dias e Coletivo Malungo, do Rio de Janeiro. A história é inspirada no caráter cíclico das mitologias africanas e se desenvolve em torno da divindade Dandaluanda. A magia que emana da árvore de origem africana invade a cena e faz com que a mulher Dandaluanda, também alimentada pela sua ancestralidade, valorize sua identidade negra e se torne rainha. A direção é de Vilma Melo, com Fernanda Dias, Ana Paula Black e Beá no elenco.
A comunidade LGBTQIA+ é contemplada dentro do módulo, e traz duas performances: “Guerreira – Clara Nunes”, da drag Wathuzi Cox, interpretada por Rogério Cunha, e “Resistir para Rexistir: Abre alas que queremos resistir”, com Dijhon, que une as vivências da negritude e LGBTQIA+, com o artista Jhonatan Luiz Pereira performando como drag queen a protagonista do romance “A rainha Ginga”, do angolano José Eduardo Agualusa.
O compartilhamento das tradições afro-brasileiras e indígenas se dará através do módulo Pin’Mo. Na oficina “Culinária Afro Brasileira – Arroz de Hauçá”, Suely Sousa ensinará a preparar o prato de origem africana muito popular no estado da Bahia. Outra oficina é “Cabelo, representatividade e autoestima da menina e mulher negra”, com Edy Nascimento. Ela mostrará diferentes tipos de cabelos e penteados a fim de incentivar meninas e mulheres negras a retomar sua identidade e reforçar a autoestima.
As artes plásticas se destacam na programação com o módulo Kikun Orisá (no yorubá, pintura de Orixá), que compreende bate-papo e exposição virtual com os artistas plásticos Lili Caffé e Weslei S. Estácio, de São José do Rio Preto, e Valdeme Ribeiro dos Santos, de Viamão (RS), e mediação de Anna Claudia Magalhães. Os três artistas se expressam por meio de diferentes técnicas e materiais para exaltar o protagonismo do povo negro, sua ancestralidade e resistência.
“O conceito primordial do Asè Festival Cultural é provocar para que diferentes linguagens artísticas possam visitar, dentro do seu lugar de fala, a cultura negra de origem afro e a indígena e o intercâmbio entre artistas e fazedores de cultura e mestres desses saberes”, consideram as idealizadoras do festival.
A curadoria do festival foi realizada pela poeta Mayara Isis, pelo compositor Jeff Santanielo e a atriz e bailarina Andrea Capelli. A programação conta com atrações selecionadas e convidadas.
A programação será transmitida pelo YouTube e Instagram do evento: http://bit.ly/YouTubeAseFestival e @asefestivalcultural. Serão quatro atrações por dia: 13h, 16h e 20h, no YouTube, e 14h30, no Instagram.
O projeto do Asè Festival Cultural é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO:
Asè Festival Cultural
17 a 28 de novembro
Transmissão: 13h, 16h e 20h no YouTube (http://bit.ly/YouTubeAseFestival) e 14h30 no Instagram (@asefestivalcultural)
Não é necessário fazer inscrição para acompanhar a programação
Gratuito
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Dia 17/11, quarta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ EXU, com Kauê Inã Xemy)
Fortalecer os povos de terreiro e combater a intolerância religiosa, uma das formas de manifestação do racismo. Com esse intuito, o Asè Festival traz ao longo de seus 12 dias de programação a série de vídeos documentais “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza”. Por meio dela, vamos fazer ecoar as vozes dos povos de religiões afro ameríndias. São 12 vídeos com depoimentos de mestres/as de saberes do candomblé e umbanda, entre os/as quais, babalorixás, yalorixás, padrinhos/madrinhas de umbanda e ogãs. Participam da série Kauê Inã Xemy, Babá Allan de Oxoguiã, Pai Elvis Trindade Almeida, Babà Luiz Giulian Ty Sango, Babà Nelsinho Ty Onirà, Babà Uelber Ty Osoguian, Mãe Jacira da Oxun e Padrinho Fernando Canevari.
14h30: Ka Oriki – poesia com Yamin Feitosa
O módulo Ka Oriki (que no idioma yorubá significa “ler textos”) apresenta uma série de videopoemas produzidos por mulheres negras de diferentes gerações de São José do Rio Preto, trazendo textos autorais ou não. Tradução em libras, com o intérprete Luiz Perez.
16h: Kika Itan – contação de história “Mito da criação do mundo na versão Yoruba”, com Indiara Tainan
Neste primeiro vídeo, Indiara Tainan convida adultos, velhos e crianças para uma contação de história inspirada na lenda yorubá sobre a criação do mundo. Professora, pedagoga e neuropsicopedagoga, Indiara é co-fundadora do Coletivo de Profes Pretas e coordenadora do Projeto Pingos e Gotas de Luz do Terreiro CEU Luz Divina de Novo Hamburgo (RS).
20h: Ikosilê – Show musical “Samba de Roda”, da ARCCA (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola)
Samba de Roda é rito, expressão, poesia, festividade, dança, canto, ritmo, tradição e ancestralidade! Com influência do Samba de Roda Rural e do Samba de Caboclo, a ARCCA apresenta nessa roda a sua identidade dentro do Samba de Roda. A apresentação possibilita ao público vivenciar a cultura do Samba de Roda com muita musicalidade afro-brasileira e expressão corporal, trazendo para a grande roda muito Asè nesse momento de distanciamento social.
Dia 18/11, quinta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ OGUM, com Babá Allan de Oxoguiã)
14h30: Ka Oriki – poesia com Dil Santos
Estudante de pedagogia, idealizadora das Cias. de Dança Procuru e Arunas e membra e ativista do PicNic Com as Pretas apresenta o poema “Mulher Preta, meus traços, minha resistência”, de sua autoria.
16h: Kika Itan – contação de história “Contos Africanos”, com Ju Conta Histórias (Jussara Vicente)
Atriz, arte educadora e contadora de história, Jussara Vicente traz três contos africanos, que se entrelaçam através de sons, músicas, adereços, personagens. A plateia é convidada a mergulhar e participar das histórias. Os contos são:
20h: Ikosilê – espetáculo teatral “Preta Cor”, com Christina Martins
Agora. O fatídico agora. Eu estou finalmente comigo, agora. Mas para tanto, estive longe de mim, estive com outros e para os outros. E agora eu vejo isso claro, biologicamente, em minha árvore genealógica e em meu DNA. Está impresso para que eu nunca me esqueça: eu estive perdida de mim. Sou o que me fiz, mas também sou o que me fizeram. A partir de memórias pessoais e inventadas jogadas no lixo, a ligação intrínseca do indivíduo com suas origens é trazida ao foco por meio da poesia, da palavra, dança e ação. São as memórias da menina se descobrindo, da mulher que vos fala e de um povo, uma cultura, mil outras histórias.
Dia 19/11, sexta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ OSAYN, com Pai Elvis Trindade Almeida)
14h30: Ka Oriki – poesia com Enedir Silva, NegraDi
Profissional da área da educação, Enedir acredita que a ficção ajuda a suportar a realidade. A autora mergulha no aparente lirismo para denunciar as múltiplas violências que vitimizam e contornam socialmente o feminino. Escrever é um risco e uma esperança: um suspiro de resistência ante uma realidade tão dolorida. Nesse vídeo, ela apresenta o poema “Engrenagem”.
16h: Pin’Mo – oficina “Culinária Afro Brasileira – Arroz de Hauçá”, com Suely Sousa
Pin’Mo, “eu compartilho” em yorubá, traz seis oficinas nas áreas de ritmos africanos, brasileiros ou indígenas para atabaque e instrumentos dessas linguagens; culinária afro-brasileira ou indígena; comidas de Santo/Orixás; tradição dos cabelos afros e adornos de cabeça da cultura afro; dança e movimento africanos ou afro-brasileiros.
20h: Ikosilê – espetáculo de dança “Caravela/Fragmento”, com David Balt
A proposta desse trabalho inédito se debruça sobre a história de Benedito Caravelas, gerreiro negro, líder quilombola conhecido como Benedito “Meia-Légua”, que encerrou sua trajetória na terra em 1885. Escravizado insurgente e líder quilombola, ele atuou nas regiões de São Mateus e Conceição da Barra. O bailarino David Balt leva o trabalho para uma sala escura iluminada por velas e um baú, onde se encontra a imagem de São Benedito, o santo negro.
Dia 20/11, sábado
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Nanã/Obaluaê, com Babà Nelsinho Ty Onirà)
14h30: Ka Oriki – poesia com Ester Carvalho
Atriz, bailarina, escritora e performer, Ester Carvalho integra as companhias Beradeiro, Cia. Território da Dança e a Ayusso Entretenimento. Ela apresenta o poema de sua autoria “A indiferença é inexistente, e não entendo por onde seus olhos caminham”.
16h: Kika Itan – contação de história “Canção dos Povos Africanos”, com Ro Ribeiro
Mulher preta, mãe de um pequeno príncipe preto e educadora, Ro Ribeiro é amante de ilustração e literatura infantil, principalmente as de representatividade do povo negro. Nessa contação, ela apresenta a história do livro “Canção dos Povos Africanos”, de Fernando Paixão e ilustrado por Sérgio Melo. Por meio da poesia rimada, a obra mostra a tradição de uma tribo africana, que utiliza a canção como mediadora nas relações sociais.
20h: Ikosilê – Show musical “Somos todos Batuqueiros”, com Projeto Batuqueiros da Vila
O projeto apresenta sambas clássicos, tocados nas rodas de samba em todo Brasil, e que estão na boca do povo brasileiro, buscando levar a energia e o calor do Samba, para dentro da casa do povo. O Projeto Batuqueiros da Vila consiste em um projeto sociocultural de amigos e sambistas, nascido em 2017, na Vila Diniz, em São José do Rio Preto. Através de uma roda de samba, exalta a cultura do samba em nossa cidade e reúne a comunidade, incentivando a arrecadação de alimentos não perecíveis para serem doados a famílias carentes.
Dia 21/11, domingo
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxossi, com Babà Luiz Giulian Ty Sango)
14h30: Ka Oriki – poesia com Olivia Justo
A educadora física e ambiental interpreta um poema da arte educadora Cláudia Prestes, intitulado “Ser Negra”.
16h: Kika Itan – contação de história “O Macaco e a Lua”, com Juliana Costa
A educadora Juliana Costa apresenta um divertido conto dos macaquinhos que queriam conhecer a lua e acabaram por descobrir o tambor. A apresentação tem elementos visuais simples, mais simbólicos, para representar o macaco, a lua e o tambor. A educadora nos chama ao final da contação para refletirmos sobre a importância das regras. É um apelo lúdico e divertido para uma sociedade acerca da importância do coletivo e dos combinados.
20h: Ikosilê – performance LGBTQIA+ “Guerreira – Clara Nunes” – Rogério Cunha/Drag Wathuzi Cox
A arte da Drag Queen Wathuzi Cox traz ao público de todas as idades um show performático em homenagem à cantora Clara Nunes. O show já foi apresentado em uma live durante a quarentena em 2020. A performance é a partir da música “Guerreira”.
Dia 22/11, segunda-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxumaré/Ewa, com Pai Elvis Tridade Almeida)
14h30: Ka Oriki – poesia com Juliana Mogrão
Juliana Mogrão é psicóloga, doula preta e amante da arte. Nesse vídeo, ela apresenta um poema da poeta e artista visual Anna Claudia Magalhães chamado “Afro fruto do futuro”.
16h: Kikun Orisá – Bate-papo e exposição virtual com artistas plásticos Lili Caffé, Wesley S. Estácio e Valdeme Ribeiro dos Santos. Mediação: Anna Claudia Magalhães
Kikun Orisha, no yorubá, significa “Pintura de Orixá”. A atividade traz um bate-papo com três artistas que se expressam por meio de diferentes técnicas e materiais para exaltar o protagonismo do povo negro, sua ancestralidade e resistência.
20h: Ikosilê – espetáculo de dança “(DIZ)CARREGO 2.0”, com Coletivo Ara Ijó (São Paulo/SP)
Como nos cuidamos em meio a pandemia? Esta foi a pergunta norteadora para esta encruzilhada de corpos/energias/sensações/curas. (DIZ)CARREGO é sobre processos e entendimentos entre quatro periferias distantes da capital de São Paulo que conversam por vários fatores, o principal: corpas/os/es que se movimentam para buscar a cura. Quais os caminhos que escolhemos para (diz)carregar nossas emoções, angústias e até feridas? Quais as necessidades do seu corpo? Assim recorremos a nossa ancestralidade e nosso sagrado para alcançar caminhos que antes estavam muito claros… por isso escurecemos as coisas. O trabalho foi fomentado pelo Centro de Referência da Dança de São Paulo.
Dia 23/11, terça-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxum/Logunede, com Babà Uelber Ty Osoguian)
14h30: Ka Oriki – poesia com Cláudia Prestes
Cláudia Prestes, multiartista e arte educadora, apresenta um poema autora, com o título “Justificado está”.
16h: Pin’Mo – oficina “Cabelo, representatividade e autoestima da menina e mulher negra”, com Edy Nascimento
A atividade busca incentivar meninas e mulheres negras a retomar sua identidade e se aceitar e se amar, para que possam incentivar umas às outras. Reforçar a autoestima, empoderamento e incentivo para que assumam a beleza natural dos seus cachos, e seus crespos. Serão abordados diferentes tipos de cabelos e penteados.
20h: Ikosilê – performance LGBTQIA+ “Resistir para Rexistir: Abre alas que queremos resistir”, com Dijhon
O projeto une as vivências da negritude e da LGBTQIA+ no sentido de evidenciar a resistência de ambas, num movimento de existência e vivência identitária. Partindo de reflexões a respeito da identidade preta, formada pelo discurso historiográfico oficial, a apresentação busca promover uma reflexão sobre o lugar do preto e suas origens, além da valorização dessa identidade que pode transformar-se em personas empoderadas. Para tanto, o artista Jhonatan Luiz Pereira dá vida à personagem Rainha Ginga, performando como drag queen a protagonista do romance “A rainha Ginga”, do angolano José Eduardo Agualusa. Na obra, a personagem é uma rainha que além da nobreza das origens, demonstra que ao negro não cabe o papel de escravo ou subalterno como apregoam discursos adulterados pelo racismo estrutural da sociedade.
Dia 24/11, quarta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Sango/Ayra, com Babà Luiz Giulian Ty Sango)
14h30: Ka Oriki – poesia com Gra Cardoso
Gra Cardoso interpreta um texto de sua autoria, chamado “O tempo e a evolução”.
16h: Pin’Mo – oficina de dança “Corpos Negros”, com Ubuntu/Olivia Justo e Juliana Mogrão Moreira
Através de movimentos e expressões corporais, a oficina ministrada por Olivia Justo e Juliana Mogrão Moreira oferece aos participantes um encontro com a ancestralidade e a luta cotidiana de desconstrução de paradigmas. Usa os movimentos corporais instintivos e genéticos nas manifestações festivas, do trabalho da religiosidade ou da dor. Tem a proposta de causar nos afrodescendentes a admiração e a tomada do patrimônio cultural que lhe pertence por direito.
20h: Ikosilê – espetáculo de dança “su.jei.to”, com Mayk dos Santos
O imaginário social construiu e determinou um lugar para o negro na sociedade. O corpo negro foi, e continua sendo, marginalizado, folclorizado, desumanizado, agredido, invisibilizado, colonizado, subjugado por uma estrutura racista que o enxerga como sujeito e o torna sujeito. Esse imaginário se traduziu em diversas tentativas de desarticular a formação de uma intelectualidade negra brasileira, seja nas artes, na educação, na política ou na ciência. Que sujeitos são atribuídos ao corpo negro na sociedade? A que esse corpo está sujeito? O solo busca questionar as relações de suspeição que atravessam o corpo negro, a fim de tirá-lo do lugar de sujeito-suspeito e potencializar outras narrativas.
Dia 25/11, quinta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oya/Obá, com Kauê Inã Xemy)
14h30: Ka Oriki – poesia com Dil Santos
Estudante de pedagogia, idealizadora das Cias. de Dança Procuru e Arunas e membra e ativista do PicNic Com as Pretas apresenta o poema “Cabelo Armado”, de Kevim Silva, Larissa Santos e Tamires Santos, jovens participantes do Projeto Aquário Vila Toninho e Cia. Procuru, presente no livro Letras Negras – Volume 1, organizado por Ivan Reis.
16h: Pin’Mo – oficina “XIRÊ Ritmos de cada Orixá”, com Allan Ventura Cabral
A atividade apresenta os ritmos de raízes africanas ligados à cultura religiosa de matriz africana, Candomblé, apresentando assim o Xirê. Xirê é uma palavra yorubá que significa roda, ou dança utilizada para evocação dos Orixás conforme cada nação. Cantigas de Xirê, sequência de toques e cantigas que são executados durante uma festa de candomblé. O Xirê sempre começa com as cantigas de Exú, em seguida as de Oxóssi. Há uma sequência pré-estabelecida de cantigas para todos os Orixás que varia de nação para nação.
20h: Ikosilê – show musical “Música Afro Brasileira”, com Éramos Três
Apresentação musical reunirá o instrumental e o conhecimento oral sobre variados estilos musicais de influência africana, indígena e miscigenados com outras culturas. Serão 70 minutos em que a releitura instrumental de variadas obras será entremeada por excertos em ordem cronológica sobre os estilos musicais e suas influências. Dentre os estilos musicais temos maracatu, samba, ijexa, forró, funk soul.
Dia 26/11, sexta-feira
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (Entidades da Umbanda – Caboclos/Pretos Velhos, com Mãe Jacira da Oxun)
14h30: Ka Oriki – poesia com S
Sirlane de Souza Santana, a Si, é assistente social com especialização na área da saúde. Integrante do movimento feminista classista MML (Movimento Mulheres em Luta), é mulher, negra, nordestina, a primeira da família a conseguir concluir um curso de graduação. Também integra o comitê de assistentes sociais no combate ao racismo. Ela apresenta um poema autoral.
16h: Ikosilê – espetáculo de dança “ARA ÀIYÉ: CORPO DA TERRA”, com Kaled Andrade (Brasília/DF)
A obra “Ara Àiyé: Corpo da Terra” exprime as relações fluídicas entre o espaço e o sujeito, uma abertura para a universalização de símbolos e sentidos provenientes da cultura afro-brasileira. O mês de Agosto faz parte do período de inverno seco do Centro-Oeste, região de clima tropical semiúmido. Ocorrem modulações na temperatura, podendo ter geada ao anoitecer, contudo a umidade do ar permanece baixa e a sensação térmica alta. A vegetação possui uma característica seca. Este mês é compreendido dentro das religiões de matrizes africanas como o mês de Obaluaiyê, também conhecido como Omolú. Orixá caracterizado como detentor das pestes e da cura, tendo o título de Rei da Terra, através da cosmogonia nagô-iorubana. A obra relata os atravessamentos que estes símbolos produzem em convergência no momento da performance do intérprete. Um olhar sobre as relações feitas com o ambiente, buscando expressividade poética deste momento.
20h: Ikosilê – espetáculo de dança “Diálogos Femininos e Identidade”, com Júnia Bertolino e Cia Baobá Minas (Belo Horizonte/MG)
Júnia Bertolino e a Cia Baobá Minas vêm refletir e apresentar corporeidades afro brasileira e africana da mulher negra, ressaltando protagonistas da história que foram e são mulheres atuantes nos dias de hoje, como: Marlene Silva, Angela Davis, Lélia Gonzalez, Dandara, Nzinga Band, Nina Simone, Conceição Evaristo, Xênia França, Carolina Maria de Jesus, Mariele Franco e outras. Todas mulheres guerreiras que a partir da cultura negra, expressam identidades, poesia, política e arte. Seja com música, teatro, narrativas negras e a dança.
Dia 27/11, sábado
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Yemanjà, com Fernando Canevari)
14h30: Ka Oriki – poesia com Anna Magalhães
Graduada em Letras e autodidata em cores, Anna Magalhães é mulher preta interiorana, se expressa pelas formas e palavras, escreve, pinta, diz e acredita no poder da arte como transformação social, política e humana. Ela apresenta um poema de sua autoria, chamado “You’re the sunshine of my life”.
16h: Pin’Mo – oficina “Fun Orixa Ati Fun Wa Lati Je (Para Orixá e para gente comer)”, com Kauê Inã Xemy, Egbomy Valtinho ty Jagun e Pai Vitor Lagy Ogum
Essa oficina vem mostrar a ancestralidade das folhas e da cozinha das casas de axé em toda a sua versatilidade e temperos magníficos. Contando o quanto de asé existe dentro de cada folha e cada comida de santo que nós também comemos. O Egbomy Valtinho ty Jagun juntamente Kauê Inã Xemy e pai Vitor Lagy Ogum, falam além do Poder sagrado das folhas, sobre o tema de que comida de Orixá é também comida para a gente comer, onde os temperos utilizados e o zelo no preparo transformam a comida ora feita para ser ofertada as divindades, ora em alimento a toda a comunidade de asé. A oficina demostrará não só o modo de preparo, mas também a forma de ser apresentada a cada Orixá e significado de cada prato nos rituais.
20h: Ikosilê – espetáculo teatral “Meus Cabelos de Baobá”, com Fernanda Dias/Coletivo Malungo (Rio de Janeiro/RJ)
A história é inspirada no caráter cíclico das mitologias africanas e se desenvolve em torno de Dandaluanda. Ao se deparar com episódios nefrálgicos na infância, a menina fantasia um diálogo com o Baobá e é correspondida. A magia que emana da árvore de origem africana invade a cena e faz com que a mulher Dandaluanda, também alimentada pela sua ancestralidade, valorize sua identidade negra e se torne rainha. A árvore milenar de galhos fortes e compridos, a referência de suas ancestrais femininas, ensinou-lhes valores africanos e despertou para uma nova vida. Primeiro, como menina; em seguida como mulher e, finalmente, como rainha.
Dia 28/11, domingo
13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (OSOGUIÃ/OXALÁ, com Babá Allan de Oxoguiã)
14h30: Ka Oriki – poesia com Beta Cunha
Atriz, diretora e professora de teatro, Beta Cunha traz o poema “Axé”, de autoria de Jaqueline Cardoso.
16h: Pin’Mo – oficina “Orin Ilu – Os Tambores que cantam”, com Kauê Inã Xemy, Vitor Lagy Ogum e Jard Bumyode
A atividade busca fomentar e divulgar os toques e instrumentos afro-religiosos, com ênfase nos toques e cânticos da cultura Ketu. Os oficineiros Kaue Inã Xemy, Jard Bumyode e Vitor Lagy Ogum irão demostrar e ensinar toques e cânticos básicos e fundamentais no decorrer das festas e obrigações. Também contarão itans (Lendas e Histórias) sobre os instrumentos, origens, nomenclaturas e suas transformações durante os anos. Abordando também o tema das mudanças que ocorreram e ocorrem ainda hoje na forma de viver e lidar dentro das casas de matriz.
20h: Ikosilê – show musical “Samba, Dança & Prosa – A história do samba cantada”, com Maestria do Samba
A história do samba, contada e cantada pelo Maestria do Samba revisita canções, compositores e histórias inesquecíveis do samba de 1917 a 1980. O samba será contado, passeando pelos três principais estados que formaram seu enredo: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A apresentação será ilustrada com dançarinos demonstrando a evolução rítmica de acordo com cada década e regiões brasileiras. O espetáculo contará com roda de samba, dançarinos e prosa, contando a história do samba.
Texto: Graziela Delalibera / Divulgação Festival
Fotos: Guilherme Silva / Divulgação Festival
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]]>• Please Like Me – Roteiro mostra a história de Josh, jovem gay que enfrenta os problemas da vida adulta com um tom sarcástico e divertido. A série é elogiada pela crítica e ao longo de suas quatro temporadas conquistou uma legião de fãs. Disponível na Netflix.
• Faking IT – A série é uma comédia romântica que mostra a vida de duas melhores amigas que cansadas de tentar ser popular, decidem assumir um falso romance lésbico e se tornam celebridades instantâneas no colegial. Só que as coisas saem do planejado quando uma das amigas começa a se apaixonar de verdade pela outra. Além da homossexualidade, a trama também apresenta uma das primeiras personagens intersexual em uma série. Disponível no Canal Paramount pelo Prime Video.
• Special – Com duas temporadas, a série é baseada no livro de memórias “I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves”, de Ryan O’connell, que conta lembranças de sua vida como um homem gay com paralisia cerebral. O autor, além do produtor executivo, assina o roteiro e atua como o personagem principal. A história é simplesmente emocionante e debate temas como capacitismo e homofobia. Disponível na Netflix.
• Pose – Ambientada em uma Nova York dos anos 80 e 90, a série mostra a vida de Blanca, que decide sair de sua “house” para abrir a sua própria casa e abrigar jovens gays e transexuais que são expulsos de casa e não tem onde morar. A série aborda diversos temas importantes como transfobia e HIV, e apresenta a cultura do ballroom, na qual os integrantes das Casas disputam em desfiles com figurinos temáticos, troféus e reconhecimento. Disponível na Netflix.
• Veneno – Série da HBO Max com roteiro baseado na biografia “¡Digo! Ni puta ni santa. Las memorias de La Veneno”, que conta a história de vida e morte da cantora transexual e personalidade televisiva Cristina Ortiz Rodríguez, mais conhecida como “La Veneno”. Com atrizes trans e muita representatividade, a série narra as dificuldades de Veneno, que desde sempre lutou por igualdade e respeito.
• Manhãs de setembro – Nova série do Amazon Prime que estreou no dia 25, apresenta a história de Cassandra, mulher trans que sonha em viver da arte e tem seus planos afetados quando descobre que tem um filho. A série já é motivo suficiente pra assistir por ter a participação da Liniker, mulher negra e trans como personagem principal e pela trilha sonora que utiliza diversas músicas de Vanusa, famosa cantora da Jovem Guarda.
• Euphoria – Uma das superproduções da HBO do ano passado, a série apresenta a história de um grupo de adolescentes e suas experiências abusivas com drogas e sexo. Com um roteiro polêmico que discute diversos assuntos, a produção deu à Zandaya, o Emmy de Melhor Atriz pela sua personagem Rue, que após uma overdose, tenta levar a vida contra os vícios e lidar com a atração pela sua melhor amiga.
Texto: João Vitor Boni / Noticias do Bem
Imagens Divulgação
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]]>Até os 10 anos, eu vivia num mundo particular. Morávamos numa fazenda, no interior de Goiás, onde eu tinha todo o tempo do mundo e um quintal sem muros. Diferente das minhas amigas ‘da cidade’, eu não brincava de boneca. Ao contrário, era encorajada a brincar de “Indiana Jones”, procurando ossos de dinossauro no quintal, ou de cientista, durante as noites de lua, quando a gente usava um rolo de papel como telescópio.
Aí, outro dia, contando essa história numa mesa de boteco, alguém soltou: “tá explicado porque você não tem filho ainda – você não treinou para ser mãe”.
Eu sou jornalista. E empresária. Sou filha, irmã, neta, sobrinha, esposa, nora, amiga… Ainda sou estudante. Já fui voluntária, professora e contralto no coral da igreja. Sou leitora sempre que sobra cinco minutos, sou “quebra-galho” na cozinha e sou companhia para qualquer café com ‘dois dedo de prosa’. Eu sou um monte de coisas. Mas de fato, não sou mãe. E tudo bem.
Sou imensamente grata pelo que eu tenho. Mas sou grata, também, pelo que não tenho. E hoje, eu não tenho filhos. Honestamente, não acho que existe treino para ser mãe. Aliás, cansei de ouvir a minha, por exemplo, repetir que nunca soube se estava fazendo a coisa certa. Eu, particularmente, acho que ela fez. Foi com ela, por exemplo, que eu aprendi a tirar de letra essa história de não ter filhos – não julgando as escolhas dos outros e nunca dizendo “dessa água não beberei”.
Existem milhares de motivos para uma mulher não ser mãe. Pode ser uma opção, um problema de saúde. Pode ser algo que simplesmente ainda não foi decidido. Seja lá qual for o motivo (e ele é só seu), ser grata, ao invés de reclamar ou se explicar para todo mundo, é na verdade uma equação bem simples: uma pessoa é do tamanho da felicidade que proporciona.
Eu não sou mãe. Mas tenho uma habilidade incrível para querer ser feliz. E para isso, sim, treinar é essencial. Treinar os olhos para enxergar o que os outros tem de melhor. Treinar a boca para falar somente o necessário. Treinar os ouvidos para selecionar só o que faz bem ao coração. Treinar a alma para decidir, todos os dias, ser uma pessoa melhor. Porque quando a gente é melhor, o mundo à nossa volta também fica um bocadinho melhor. E com ou sem filhos, o melhor da vida é um clichê: viver.
Quem explica isso como ninguém, é o Guimarães Rosa. Ele, que também viveu no sertão, como eu, resume esse negócio de ser feliz: …o certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundezas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
Flaviana Ribeiro – jornalista, empresária, filha, irmã, neta, sobrinha, esposa, nora e amiga
Foto: Ricardo Boni / Notícias do Bem
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]]>A coluna BEM PENSADO é um espaço para divulgação de ideias, por meio de artigos de profissionais, especialistas e pessoas que queiram divulgar pensamentos, a fim de proporcionar uma nova consciência. Se quiser participar desse espaço mande seu artigo para [email protected]
Estreando a taróloga, artista plástica e doula Nathalie Gingold.
Boa leitura!
OS PENSAMENTOS SÃO CONTAGIANTES?
Muitas pessoas já ouviram falar sobre histeria coletiva. A expressão, empregada para referir-se a situações nas quais determinados grupos de pessoas passa a ter comportamentos (físicos e/ou psíquicos) geralmente relacionados ao pânico, definitivamente é famosa.
O que muitos às vezes parecem esquecer é que um surto de histeria coletiva, apesar não ter uma causa aparente e bem definida, costuma estar ligado ao estresse mental e/ou emocional, podendo ser também uma reação a algo criado dentro da sociedade. Como se uma onda de adrenalina explodisse no ar. Pensando nisso, pergunto-me: será que não é exatamente isso que acontece hoje em dia? Será que as notícias apavorantes (muitas vezes falsas e/ou tendenciosas) não nos leva a atitudes defensivas, permeadas de medo e agressividade, levando-nos a mudar os padrões de vida e, paulatinamente, ao adoecimento coletivo? O medo é natural ou também é contagioso? Ao que parece, basta uma faísca para o start. Tendo em vista esses questionamentos, outro inevitavelmente surge: não poderia ser, a felicidade, também contagiosa?
Poucos sabem, mas durante o nascimento de um bebê, quando feito de forma natural e respeitosa, é liberado um hormônio chamado oxitocina. Também chamado de hormônio do amor, a oxitocina contagia a todos. Se buscarmos por fotos de nascimento natural, por exemplo, veremos que todos, absolutamente todos, estarão com a mesma expressão: corporalmente iguais e com olhares cheios de lágrimas. Todos estarão apaixonados, da forma mais profunda e sincera, porque foram contaminados pela mãe, pelo nascimento, pela beleza e pelo milagre da vida. Porque foram contaminados pelo amor.
É pensando nisso, que trago a seguinte reflexão para esta primeira edição do Notícias do Bem: estamos contaminando o mundo com o quê? Nossa família, nossos colegas e até mesmo os estranhos com os quais cruzamos na rua estão sendo recebidos com olhares carinhosos ou com olhares de medo, de indiferença ou mesmo de ódio? Será que um sorriso amoroso pode mudar nossa reação a uma situação difícil? Será que é tão complicado as pessoas se desarmarem para serem, de maneira genuína, amáveis umas com os outras? Afinal, ser amável com o outro não significa, antes de tudo, ser amável consigo próprio?
Falamos tanto em mudar o mundo, porém não seria o momento de levarmos em consideração a hipótese – para muitos, malucas – de que basta a nossa atitude frente ao mundo para que ele mude? Pois se uma gota de oceano não deixa de ser oceano, cada um de nós é o mundo, quando mudamos, ele aos poucos e consequentemente também muda. Por isso, ao invés da gente se contaminar com medos, indiferenças e incertezas, sejamos a gentileza que muda o dia de uma pessoa, inclusive da desconhecida. Sejamos o “agente contaminante” do amor. Garanto-lhes: muita coisa mudará!
Nathalie Gingold – taróloga há 20 anos, artista plástica, doula na e criadora do Bosque das Bruxas um espaço de integração relacionado à cura, ao sagrado, à espiritualidade e ao aprendizado sobre nós mesmos e à natureza. A ideia é que aos poucos esse Bosque seja repleto de outras mulheres também com essas mesmas intenções. Para saber mais curta a fan page Bosque das Bruxas.
22/01/2016
22/01/2016 09:55
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