BEM Pensado - Notícias do Bem https://noticiasdobem.com.br/categoria/bem-pensado/ Compartilhando ideias que valem a pena Fri, 20 Jan 2023 13:10:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://noticiasdobem.com.br/wp-content/uploads/2021/01/cropped-noticiasdobem-icone-32x32.png BEM Pensado - Notícias do Bem https://noticiasdobem.com.br/categoria/bem-pensado/ 32 32 Músico polonês Niko Soszynski faz show no Sesc Birigui nesta sexta-feira https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/musisco-polones-niko-soszynski-faz-show-no-sesc-birigui-nesta-sexta-feira/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/musisco-polones-niko-soszynski-faz-show-no-sesc-birigui-nesta-sexta-feira/#respond Thu, 19 Jan 2023 20:15:36 +0000 https://noticiasdobem.com.br/?p=17884 Ao lado de mais dois músicos, multi-instrumentista apresenta o ‘Somethingski’ O multi-instrumentista polonês Niko Soszynski apresenta, nesta sexta-feira (20), às 20h, o show do projeto “Somethingski” no Sesc Birigui. No show, ele funde referências diversas da música tradicional polonesa e ritmos festivos e cria algo único. Instrumentos como banjo, bateria, contrabaixo acústico e violino fazem...

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O multi-instrumentista polonês Niko Soszynski apresenta, nesta sexta-feira (20), às 20h, o show do projeto “Somethingski” no Sesc Birigui. No show, ele funde referências diversas da música tradicional polonesa e ritmos festivos e cria algo único.

Instrumentos como banjo, bateria, contrabaixo acústico e violino fazem parte da cozinha musical de Soszynski, que se apresenta ao lado de mais dois músicos. Ele traduz seu show como uma descarga energética de músicas dançantes e empolgantes entrelaçadas ao bom humor do trio.

Após excursionar intensamente ao redor do mundo como frontman do grupo Freeborn Brothers, que esteve no Brasil em 2020, o multi-instrumentista deu início ao projeto “Somethingski”. O trio inicia a turnê em janeiro de 2023 no Brasil, promovendo seus álbuns “Things” e “Puszcza”.

Serviço
Show ‘Somethingski’, com Niko Soszynski
Sexta-feira (20/1)
Sesc Birigui (Rua Manoel Domingos Ventura 121)
Grátis

Foto: Divulgação

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Comemorando 25 anos, Planta e Raiz faz show no Sesc Rio Preto dia 26 https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/celebrando-25-anos-banda-planta-e-raiz-faz-show-no-sesc-rio-preto-dia-26/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/celebrando-25-anos-banda-planta-e-raiz-faz-show-no-sesc-rio-preto-dia-26/#respond Thu, 19 Jan 2023 17:36:30 +0000 https://noticiasdobem.com.br/?p=17875 Show traz releituras de clássicos como ‘Oh, chuva’ e canções inéditas Uma das referências do reggae brasileiro, a banda Planta e Raiz sobe ao palco do Sesc Rio Preto no próximo dia 26 (quinta-feira), às 21h. Os ingressos já estão à venda na internet a partir de R$ 12. Formado por Zeider Pires (voz), Franja...

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Uma das referências do reggae brasileiro, a banda Planta e Raiz sobe ao palco do Sesc Rio Preto no próximo dia 26 (quinta-feira), às 21h. Os ingressos já estão à venda na internet a partir de R$ 12.

Formado por Zeider Pires (voz), Franja e Fernandinho (guitarra), Samambaia (baixo) e Juliano (bateria), o Planta e Raiz completou 25 anos de estrada e para celebrar a trajetória, o grupo lança seu mais novo show acústico, com releituras de grandes clássicos como “Com Certeza”, “Dois passos do paraíso”, “Oh, Chuva”, “Aquele Lugar”, entre outros, além de canções inéditas, que marcam uma nova fase da banda.

Criada em 1998, a banda se iniciou com a junção do vocalista Zeider e o guitarrista Ferdinando, na época amigos de escola e que juntamente com outros amigos se uniram para tocar covers de Bob Marley. A primeira produção da banda foi com o produtor musical KikoTubinambá, em 2000, com o demo composto por quatro canções próprias. No mesmo ano, a banda realizou centenas de shows e dividiu o palco com nomes significativos do reggae como Gregory Issacs e Tribo de Jah.

Ao longo de seus 25 anos de carreira, a Planta e Raiz continuou compondo sem perder a essência do início de sua formação, a purificação da alma a partir de um banho de cachoeira.

SERVIÇO
Show da banda Planta e Raiz
26/1 (quinta-feira), às 21h
Ginásio do Sesc Rio Preto (Av. Francisco Chagas de Oliveira, 1333)
Ingressos a partir de R$ 12
Venda online

Fotos: Divulgação

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RIOPRETO SHOPPING RECEBE ESTANDE DE FESTIVAL DE TEATRO INFANTIL https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/riopreto-shopping-recebe-estande-de-festival-de-teatro-infantil/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/riopreto-shopping-recebe-estande-de-festival-de-teatro-infantil/#respond Thu, 13 Jan 2022 19:25:45 +0000 https://noticiasdobem.com.br/?p=15632 A Cia. Fábrica de Sonhos inicia hoje, (13/01) o estande montado no Riopreto Shopping Center, a distribuição gratuita de ingressos para a 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato, que será realizado no período de 21 a 30 deste mês. Os ingressos são para as apresentações presenciais no teatro...

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A Cia. Fábrica de Sonhos inicia hoje, (13/01) o estande montado no Riopreto Shopping Center, a distribuição gratuita de ingressos para a 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato, que será realizado no período de 21 a 30 deste mês. Os ingressos são para as apresentações presenciais no teatro do Sesi Rio Preto, com retransmissão no Youtube da companhia teatral rio-pretense.

Estande no Riopreto Shopping

Segundo a atriz e produtora Drica Sanches, coordenadora-geral do festival, cada pessoa poderá retirar até quatro ingressos para cada uma das peças que serão apresentadas no teatro do Sesi Rio Preto (veja programação abaixo). O estande do festival está instalado na Praça 1 de Eventos do Riopreto Shopping, próximo à loja da Samsung, ficando aberto durante o horário de funcionamento do centro de compras.

A 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato conta com 12 espetáculos de companhias teatrais de São José do Rio Preto e de mais cinco cidades paulistas. As apresentações serão seguidas dos “Diálogos de cena”, uma troca mediada pelo jornalista e crítico teatral Dib Carneiro Neto, rio-pretense radicado em São Paulo.

Em respeito aos atuais protocolos sanitários de enfrentamento da pandemia de covid-19, o uso de máscara é obrigatório para o público das apresentações teatrais e para os participantes das atividades formativas, bem como a exigência de comprovação de vacina para jovens e adultos.

Vermelhinhos
(Cia. Hecatombe – São José do Rio Preto-SP)

A 15ª edição do Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC), e da Cia. Fábrica de Sonhos e conta com o patrocínio do Riopreto Shopping Center e apoio do Sesi, Poty Refrigerantes, Brigadella e World Games.

15º Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato

Programação dos espetáculos

Teatro do Sesi (15h)

Dia 21/01 – Era uma vez… O Leão e o Ratinho (Cia. Fábrica de Sonhos – São José do Rio Preto-SP)

Dia 22/01 – Yaga – Uma História para Crianças Corajosas (Severina Cia. de Teatro – Pindamonhangaba-SP)

Dia 23/01 – Flúvio e o Mar (Agrupamento de Artistas – São José do Rio Preto-SP)

Dia 25/01 – Atenção, respeitável público (Damião & Cia. – Campinas-SP)

Dia 26/01 – Vermelhinhos (Cia. Hecatombe – São José do Rio Preto-SP)

Dia 27/01 – Refugo Urbano (Trupe DuNavô – São Paulo-SP)

Dia 29/01 – Com a pulga atrás da orelha (Palhaço Popó – Birigui-SP)

Dia 30/01 – A Revolução dos Bichos (Cia. Apocalíptica – São José do Rio Preto-SP)

Flúvio e o Mar
(Agrupamento de Artistas – São José do Rio Preto-SP)

Região central de Rio Preto (17h)

Dia 24/01 – Circo Lando – o maior espetáculo da terra (Cia. Fábrica de Sonhos – São José do Rio Preto-SP)

Dia 25/01 – Fuzurufafa Bafafazuru (Grupo Rosa dos Ventos – Presidente Prudente-SP)

Dia 27/01 – Expresso Caracol (Cia. dos Pés – São José do Rio Preto-SP)

Dia 28/01 – É mesmo uma Palhaçada (Trupe DuNavô – São Paulo-SP)

SERVIÇO
15º Festival Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato
De 21 a 30 de janeiro de 2022
Apresentações no teatro do Sesi (15h) e na área central de Rio Preto (17h)
Retransmissão pelo Youtube da Cia. Fábrica de Sonhos: https://www.youtube.com/channel/UCbywgkj4fCJvmP1RZJdsFfQ
Retirada gratuita de ingressos no Riopreto Shopping Center a partir do dia 13 de janeiro
Mais informações: https://festivaldejaneiro.com/

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Asè Festival celebra cultura negra em 12 dias de programação gratuita https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/ase-festival-celebra-cultura-negra-em-12-dias-de-programacao-gratuita/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/ase-festival-celebra-cultura-negra-em-12-dias-de-programacao-gratuita/#respond Wed, 17 Nov 2021 10:42:45 +0000 https://noticiasdobem.com.br/?p=15367 Celebrando a cultura, a arte, o empreendedorismo e a ancestralidade negra e indígena, começa hoje, dia 17 de novembro, o Asè Festival Cultural, que em sua primeira edição acontece de forma 100% online e gratuita, no YouTube e no Instagram. Serão 12 dias de programação, envolvendo 48 atividades, entre apresentações artísticas, oficinas e exibição de...

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Celebrando a cultura, a arte, o empreendedorismo e a ancestralidade negra e indígena, começa hoje, dia 17 de novembro, o Asè Festival Cultural, que em sua primeira edição acontece de forma 100% online e gratuita, no YouTube e no Instagram. Serão 12 dias de programação, envolvendo 48 atividades, entre apresentações artísticas, oficinas e exibição de uma série documental produzida especialmente para o projeto. Para acompanhar não é preciso fazer inscrição.

Idealizado pelas artistas Jaqueline Cardoso e Beta Cunha, de São José do Rio Preto (SP), o evento nasce com a finalidade de visibilizar a cultura negra e indígena, mostrando suas pluralidades e potencialidades, além de difundir conhecimento sobre a religiosidade de matriz africana, buscando promover o intercâmbio entre grupos, artistas e mestres dessas tradições, pais e mães de santo. Além do Estado de São Paulo, há participantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal.

Orixás e Entidades, o Poder da Natureza foto Divulgação

Entre as atrações, a série documental “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza”, em 12 episódios, tem como proposta fazer ecoar as vozes dos povos de religiões afro ameríndias, apresentando depoimentos de mestres e mestras de saberes do candomblé e umbanda, entre babalorixás, yalorixás, padrinhos e madrinhas de umbanda e ogãs.

As outras atividades estão distribuídas entre cinco módulos. No módulo Ka Oriki (que no idioma yorubá significa ler textos), o público poderá conferir videopoemas produzidos por mulheres negras de diferentes gerações de São José do Rio Preto, trazendo textos autorais ou não. Com tradução em libras. 

Já em Kika Itan (lendo histórias em yorubá), contações de histórias africanas para públicos de todas as idades estão programadas. Abrindo a série, Indiara Tainan convida adultos, idosos e crianças para acompanhar uma história inspirada na lenda yorubá sobre a criação do mundo.

O módulo Ikosilê (em yorubá, expressar-se), contempla apresentações artísticas de variadas linguagens. A primeira atração desse módulo é o show “Samba de Roda”, da ARCCA (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola), de São José do Rio Preto/SP, com influência do Samba de Roda Rural e do Samba de Caboclo. A apresentação possibilita ao público vivenciar a cultura do Samba de Roda com muita musicalidade afro-brasileira e expressão corporal.

Meus Cabelos de Baobá – Foto: Guilherme Silva

O teatro também se faz presente, com trabalhos como o espetáculo “Meus Cabelos de Baobá”, com Fernanda Dias e Coletivo Malungo, do Rio de Janeiro. A história é inspirada no caráter cíclico das mitologias africanas e se desenvolve em torno da divindade Dandaluanda. A magia que emana da árvore de origem africana invade a cena e faz com que a mulher Dandaluanda, também alimentada pela sua ancestralidade, valorize sua identidade negra e se torne rainha. A direção é de Vilma Melo, com Fernanda Dias, Ana Paula Black e Beá no elenco.

A comunidade LGBTQIA+ é contemplada dentro do módulo, e traz duas performances: “Guerreira – Clara Nunes”, da drag Wathuzi Cox, interpretada por Rogério Cunha, e “Resistir para Rexistir: Abre alas que queremos resistir”, com Dijhon, que une as vivências da negritude e LGBTQIA+, com o artista Jhonatan Luiz Pereira performando como drag queen a protagonista do romance “A rainha Ginga”, do angolano José Eduardo Agualusa.

O compartilhamento das tradições afro-brasileiras e indígenas se dará através do módulo Pin’Mo. Na oficina “Culinária Afro Brasileira – Arroz de Hauçá”, Suely Sousa ensinará a preparar o prato de origem africana muito popular no estado da Bahia. Outra oficina é “Cabelo, representatividade e autoestima da menina e mulher negra”, com Edy Nascimento. Ela mostrará diferentes tipos de cabelos e penteados a fim de incentivar meninas e mulheres negras a retomar sua identidade e reforçar a autoestima.

As artes plásticas se destacam na programação com o módulo Kikun Orisá (no yorubá, pintura de Orixá), que compreende bate-papo e exposição virtual com os artistas plásticos Lili Caffé e Weslei S. Estácio, de São José do Rio Preto, e Valdeme Ribeiro dos Santos, de Viamão (RS), e mediação de Anna Claudia Magalhães. Os três artistas se expressam por meio de diferentes técnicas e materiais para exaltar o protagonismo do povo negro, sua ancestralidade e resistência.

“O conceito primordial do Asè Festival Cultural é provocar para que diferentes linguagens artísticas possam visitar, dentro do seu lugar de fala, a cultura negra de origem afro e a indígena e o intercâmbio entre artistas e fazedores de cultura e mestres desses saberes”, consideram as idealizadoras do festival.

A curadoria do festival foi realizada pela poeta Mayara Isis, pelo compositor Jeff Santanielo e a atriz e bailarina Andrea Capelli. A programação conta com atrações selecionadas e convidadas.

A programação será transmitida pelo YouTube e Instagram do evento: http://bit.ly/YouTubeAseFestival e @asefestivalcultural. Serão quatro atrações por dia: 13h, 16h e 20h, no YouTube, e 14h30, no Instagram. 

O projeto do Asè Festival Cultural é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

SERVIÇO:
Asè Festival Cultural
17 a 28 de novembro
Transmissão: 13h, 16h e 20h no YouTube (http://bit.ly/YouTubeAseFestival) e 14h30 no Instagram (@asefestivalcultural)
Não é necessário fazer inscrição para acompanhar a programação
Gratuito

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Dia 17/11, quarta-feira

Contação de Histórias – foto: Divulgação

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ EXU, com Kauê Inã Xemy)
Fortalecer os povos de terreiro e combater a intolerância religiosa, uma das formas de manifestação do racismo. Com esse intuito, o Asè Festival traz ao longo de seus 12 dias de programação a série de vídeos documentais “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza”. Por meio dela, vamos fazer ecoar as vozes dos povos de religiões afro ameríndias. São 12 vídeos com depoimentos de mestres/as de saberes do candomblé e umbanda, entre os/as quais, babalorixás, yalorixás, padrinhos/madrinhas de umbanda e ogãs. Participam da série Kauê Inã Xemy, Babá Allan de Oxoguiã, Pai Elvis Trindade Almeida, Babà Luiz Giulian Ty Sango, Babà Nelsinho Ty Onirà, Babà Uelber Ty Osoguian, Mãe Jacira da Oxun e Padrinho Fernando Canevari.

14h30: Ka Oriki – poesia com Yamin Feitosa
O módulo Ka Oriki (que no idioma yorubá significa “ler textos”) apresenta uma série de videopoemas produzidos por mulheres negras de diferentes gerações de São José do Rio Preto, trazendo textos autorais ou não. Tradução em libras, com o intérprete Luiz Perez.

16h: Kika Itan – contação de história “Mito da criação do mundo na versão Yoruba”, com Indiara Tainan
Neste primeiro vídeo, Indiara Tainan convida adultos, velhos e crianças para uma contação de história inspirada na lenda yorubá sobre a criação do mundo. Professora, pedagoga e neuropsicopedagoga, Indiara é co-fundadora do Coletivo de Profes Pretas e coordenadora do Projeto Pingos e Gotas de Luz do Terreiro CEU Luz Divina de Novo Hamburgo (RS).

20h: Ikosilê – Show musical “Samba de Roda”, da ARCCA (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola)
Samba de Roda é rito, expressão, poesia, festividade, dança, canto, ritmo, tradição e ancestralidade! Com influência do Samba de Roda Rural e do Samba de Caboclo, a ARCCA apresenta nessa roda a sua identidade dentro do Samba de Roda. A apresentação possibilita ao público vivenciar a cultura do Samba de Roda com muita musicalidade afro-brasileira e expressão corporal, trazendo para a grande roda muito Asè nesse momento de distanciamento social.

Dia 18/11, quinta-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ OGUM, com Babá Allan de Oxoguiã)

14h30: Ka Oriki – poesia com Dil Santos
Estudante de pedagogia, idealizadora das Cias. de Dança Procuru e Arunas e membra e ativista  do PicNic Com as Pretas apresenta o poema “Mulher Preta, meus traços, minha resistência”, de sua autoria.

16h: Kika Itan – contação de história “Contos Africanos”, com Ju Conta Histórias (Jussara Vicente)
Atriz, arte educadora e contadora de história, Jussara Vicente traz três contos africanos, que se entrelaçam através de sons, músicas, adereços, personagens. A plateia é convidada a mergulhar e participar das histórias. Os contos são:

20h: Ikosilê – espetáculo teatral “Preta Cor”, com Christina Martins
Agora. O fatídico agora. Eu estou finalmente comigo, agora. Mas para tanto, estive longe de mim, estive com outros e para os outros. E agora eu vejo isso claro, biologicamente, em minha árvore genealógica e em meu DNA. Está impresso para que eu nunca me esqueça: eu estive perdida de mim. Sou o que me fiz, mas também sou o que me fizeram. A partir de memórias pessoais e inventadas jogadas no lixo, a ligação intrínseca do indivíduo com suas origens é trazida ao foco por meio da poesia, da palavra, dança e ação. São as memórias da menina se descobrindo, da mulher que vos fala e de um povo, uma cultura, mil outras histórias.

Dia 19/11, sexta-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ OSAYN, com Pai Elvis Trindade Almeida)

14h30: Ka Oriki – poesia com Enedir Silva, NegraDi
Profissional da área da educação, Enedir acredita que a ficção ajuda a suportar a realidade. A autora mergulha no aparente lirismo para denunciar as múltiplas violências que vitimizam e contornam socialmente o feminino. Escrever é um risco e uma esperança: um suspiro de resistência ante uma realidade tão dolorida. Nesse vídeo, ela apresenta o poema “Engrenagem”.

16h: Pin’Mo – oficina “Culinária Afro Brasileira – Arroz de Hauçá”, com Suely Sousa
Pin’Mo, “eu compartilho” em yorubá, traz seis oficinas nas áreas de ritmos africanos, brasileiros ou indígenas para atabaque e instrumentos dessas linguagens; culinária afro-brasileira ou indígena; comidas de Santo/Orixás; tradição dos cabelos afros e adornos de cabeça da cultura afro; dança e movimento africanos ou afro-brasileiros.

20h: Ikosilê – espetáculo de dança “Caravela/Fragmento”, com David Balt
A proposta desse trabalho inédito se debruça sobre a história de Benedito Caravelas, gerreiro negro, líder quilombola conhecido como Benedito “Meia-Légua”, que encerrou sua trajetória na terra em 1885. Escravizado insurgente e líder quilombola, ele atuou nas regiões de São Mateus e Conceição da Barra. O bailarino David Balt leva o trabalho para uma sala escura iluminada por velas e um baú, onde se encontra a imagem de São Benedito, o santo negro.

Dia 20/11, sábado

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Nanã/Obaluaê, com Babà Nelsinho Ty Onirà)

14h30: Ka Oriki – poesia com Ester Carvalho
Atriz, bailarina, escritora e performer, Ester Carvalho integra as companhias Beradeiro, Cia. Território da Dança e a Ayusso Entretenimento. Ela apresenta o poema de sua autoria “A indiferença é inexistente, e não entendo por onde seus olhos caminham”.

16h: Kika Itan – contação de história “Canção dos Povos Africanos”, com Ro Ribeiro
Mulher preta, mãe de um pequeno príncipe preto e educadora, Ro Ribeiro é amante de ilustração e literatura infantil, principalmente as de representatividade do povo negro. Nessa contação, ela apresenta a história do livro “Canção dos Povos Africanos”, de Fernando Paixão e ilustrado por Sérgio Melo. Por meio da poesia rimada, a obra mostra a tradição de uma tribo africana, que utiliza a canção como mediadora nas relações sociais.

20h: Ikosilê – Show musical “Somos todos Batuqueiros”, com Projeto Batuqueiros da Vila
O projeto apresenta sambas clássicos, tocados nas rodas de samba em todo Brasil, e que estão na boca do povo brasileiro, buscando levar a energia e o calor do Samba, para dentro da casa do povo. O Projeto Batuqueiros da Vila consiste em um projeto sociocultural de amigos e sambistas, nascido em 2017, na Vila Diniz, em São José do Rio Preto. Através de uma roda de samba, exalta a cultura do samba em nossa cidade e reúne a comunidade, incentivando a arrecadação de alimentos não perecíveis para serem doados a famílias carentes.

Dia 21/11, domingo

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxossi, com Babà Luiz Giulian Ty Sango)

14h30: Ka Oriki – poesia com Olivia Justo
A educadora física e ambiental interpreta um poema da arte educadora Cláudia Prestes, intitulado “Ser Negra”.

16h: Kika Itan – contação de história “O Macaco e a Lua”, com Juliana Costa
A educadora Juliana Costa apresenta um divertido conto dos macaquinhos que queriam conhecer a lua e acabaram por descobrir o tambor. A apresentação tem elementos visuais simples, mais simbólicos, para representar o macaco, a lua e o tambor. A educadora nos chama ao final da contação para refletirmos sobre a importância das regras. É um apelo lúdico e divertido para uma sociedade acerca da importância do coletivo e dos combinados.

20h: Ikosilê – performance LGBTQIA+ “Guerreira – Clara Nunes” – Rogério Cunha/Drag Wathuzi Cox
A arte da Drag Queen Wathuzi Cox traz ao público de todas as idades um show performático em homenagem à cantora Clara Nunes. O show já foi apresentado em uma live durante a quarentena em 2020. A performance é a partir da música “Guerreira”.

Dia 22/11, segunda-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxumaré/Ewa, com Pai Elvis Tridade Almeida)

Poesia com Anna Claudia Magalhães – foto Divulgação

14h30: Ka Oriki – poesia com Juliana Mogrão
Juliana Mogrão é psicóloga, doula preta e amante da arte. Nesse vídeo, ela apresenta um poema da poeta e artista visual Anna Claudia Magalhães chamado “Afro fruto do futuro”.

16h: Kikun Orisá – Bate-papo e exposição virtual com artistas plásticos Lili Caffé, Wesley S. Estácio e Valdeme Ribeiro dos Santos. Mediação: Anna Claudia Magalhães
Kikun Orisha, no yorubá, significa “Pintura de Orixá”. A atividade traz um bate-papo com três artistas que se expressam por meio de diferentes técnicas e materiais para exaltar o protagonismo do povo negro, sua ancestralidade e resistência.

20h: Ikosilê – espetáculo de dança “(DIZ)CARREGO 2.0”, com Coletivo Ara Ijó (São Paulo/SP)
Como nos cuidamos em meio a pandemia? Esta foi a pergunta norteadora para esta encruzilhada de corpos/energias/sensações/curas. (DIZ)CARREGO é sobre processos e entendimentos entre quatro periferias distantes da capital de São Paulo que conversam por vários fatores, o principal: corpas/os/es que se movimentam para buscar a cura. Quais os caminhos que escolhemos para (diz)carregar nossas emoções, angústias e até feridas? Quais as necessidades do seu corpo? Assim recorremos a nossa ancestralidade e nosso sagrado para alcançar caminhos que antes estavam muito claros… por isso escurecemos as coisas. O trabalho foi fomentado pelo Centro de Referência da Dança de São Paulo.

Dia 23/11, terça-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oxum/Logunede, com Babà Uelber Ty Osoguian)

14h30: Ka Oriki – poesia com Cláudia Prestes
Cláudia Prestes, multiartista e arte educadora, apresenta um poema autora, com o título “Justificado está”.

16h: Pin’Mo  – oficina “Cabelo, representatividade e autoestima da menina e mulher negra”, com Edy Nascimento
A atividade busca incentivar meninas e mulheres negras a retomar sua identidade e se aceitar e se amar, para que possam incentivar umas às outras. Reforçar a autoestima, empoderamento e incentivo para que assumam a beleza natural dos seus cachos, e seus crespos. Serão abordados diferentes tipos de cabelos e penteados.

20h: Ikosilê – performance LGBTQIA+ “Resistir para Rexistir: Abre alas que queremos resistir”, com Dijhon
O projeto une as vivências da negritude e da LGBTQIA+ no sentido de evidenciar a resistência de ambas, num movimento de existência e vivência identitária. Partindo de reflexões a respeito da identidade preta, formada pelo discurso historiográfico oficial, a apresentação busca promover uma reflexão sobre o lugar do preto e suas origens, além da valorização dessa identidade que pode transformar-se em personas empoderadas. Para tanto, o artista Jhonatan Luiz Pereira dá vida à personagem Rainha Ginga, performando como drag queen a protagonista do romance “A rainha Ginga”, do angolano José Eduardo Agualusa. Na obra, a personagem é uma rainha que além da nobreza das origens, demonstra que ao negro não cabe o papel de escravo ou subalterno como apregoam discursos adulterados pelo racismo estrutural da sociedade.

Dia 24/11, quarta-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Sango/Ayra, com Babà Luiz Giulian Ty Sango)

14h30: Ka Oriki – poesia com Gra Cardoso
Gra Cardoso interpreta um texto de sua autoria, chamado “O tempo e a evolução”.

16h: Pin’Mo – oficina de dança “Corpos Negros”, com Ubuntu/Olivia Justo e Juliana Mogrão Moreira
Através de movimentos e expressões corporais, a oficina ministrada por Olivia Justo e Juliana Mogrão Moreira oferece aos participantes um encontro com a ancestralidade e a luta cotidiana de desconstrução de paradigmas. Usa os movimentos corporais instintivos e genéticos nas manifestações festivas, do trabalho da religiosidade ou da dor. Tem a proposta de causar nos afrodescendentes a admiração e a tomada do patrimônio cultural que lhe pertence por direito.

20h: Ikosilê – espetáculo de dança “su.jei.to”, com Mayk dos Santos
O imaginário social construiu e determinou um lugar para o negro na sociedade. O corpo negro foi, e continua sendo, marginalizado, folclorizado, desumanizado, agredido, invisibilizado, colonizado, subjugado por uma estrutura racista que o enxerga como sujeito e o torna sujeito. Esse imaginário se traduziu em diversas tentativas de desarticular a formação de uma intelectualidade negra brasileira, seja nas artes, na educação, na política ou na ciência. Que sujeitos são atribuídos ao corpo negro na sociedade? A que esse corpo está sujeito? O solo busca questionar as relações de suspeição que atravessam o corpo negro, a fim de tirá-lo do lugar de sujeito-suspeito e potencializar outras narrativas.

Dia 25/11, quinta-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Oya/Obá, com Kauê Inã Xemy)

14h30: Ka Oriki – poesia com Dil Santos
Estudante de pedagogia, idealizadora das Cias. de Dança Procuru e Arunas e membra e ativista  do PicNic Com as Pretas apresenta o poema “Cabelo Armado”, de Kevim Silva, Larissa Santos e Tamires Santos, jovens participantes do Projeto Aquário Vila Toninho e Cia. Procuru, presente no livro Letras Negras – Volume 1, organizado por Ivan Reis.

16h: Pin’Mo – oficina “XIRÊ Ritmos de cada Orixá”, com Allan Ventura Cabral
A atividade apresenta os ritmos de raízes africanas ligados à cultura religiosa de matriz africana, Candomblé, apresentando assim o Xirê. Xirê é uma palavra yorubá que significa roda, ou dança utilizada para evocação dos Orixás conforme cada nação. Cantigas de Xirê, sequência de toques e cantigas que são executados durante uma festa de candomblé. O Xirê sempre começa com as cantigas de Exú, em seguida as de Oxóssi. Há uma sequência pré-estabelecida de cantigas para todos os Orixás que varia de nação para nação.

20h: Ikosilê – show musical “Música Afro Brasileira”, com Éramos Três
Apresentação musical reunirá o instrumental e o conhecimento oral sobre variados estilos musicais de influência africana, indígena e miscigenados com outras culturas. Serão 70 minutos em que a releitura instrumental de variadas obras será entremeada por excertos em ordem cronológica sobre os estilos musicais e suas influências. Dentre os estilos musicais temos maracatu, samba, ijexa, forró, funk soul.

Dia 26/11, sexta-feira

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (Entidades da Umbanda – Caboclos/Pretos Velhos, com Mãe Jacira da Oxun)

14h30: Ka Oriki – poesia com S
Sirlane de Souza Santana, a Si, é assistente social com especialização na área da saúde. Integrante do movimento feminista classista MML (Movimento Mulheres em Luta), é mulher, negra, nordestina, a primeira da família a conseguir concluir um curso de graduação. Também integra o comitê de assistentes sociais no combate ao racismo. Ela apresenta um poema autoral.

16h: Ikosilê – espetáculo de dança “ARA ÀIYÉ: CORPO DA TERRA”, com Kaled Andrade (Brasília/DF)
A obra “Ara Àiyé: Corpo da Terra” exprime as relações fluídicas entre o espaço e o sujeito, uma abertura para a universalização de símbolos e sentidos provenientes da cultura afro-brasileira. O mês de Agosto faz parte do período de inverno seco do Centro-Oeste, região de clima tropical semiúmido. Ocorrem modulações na temperatura, podendo ter geada ao anoitecer, contudo a umidade do ar permanece baixa e a sensação térmica alta. A vegetação possui uma característica seca. Este mês é compreendido dentro das religiões de matrizes africanas como o mês de Obaluaiyê, também conhecido como Omolú. Orixá caracterizado como detentor das pestes e da cura, tendo o título de Rei da Terra, através da cosmogonia nagô-iorubana. A obra relata os atravessamentos que estes símbolos produzem em convergência no momento da performance do intérprete. Um olhar sobre as relações feitas com o ambiente, buscando expressividade poética deste momento.

20h: Ikosilê – espetáculo de dança “Diálogos Femininos e Identidade”, com Júnia Bertolino e Cia Baobá Minas (Belo Horizonte/MG)
Júnia Bertolino e a Cia Baobá Minas vêm refletir e apresentar corporeidades afro brasileira e africana da mulher negra, ressaltando protagonistas da história que foram e são mulheres atuantes nos dias de hoje, como: Marlene Silva, Angela Davis, Lélia Gonzalez, Dandara, Nzinga Band, Nina Simone, Conceição Evaristo, Xênia França, Carolina Maria de Jesus, Mariele Franco e outras. Todas mulheres guerreiras que a partir da cultura negra, expressam identidades, poesia, política e arte. Seja com música, teatro, narrativas negras e a dança.

Dia 27/11, sábado

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (ORIXÁ Yemanjà, com Fernando Canevari)

14h30: Ka Oriki – poesia com Anna Magalhães
Graduada em Letras e autodidata em cores, Anna Magalhães é mulher preta interiorana, se expressa pelas formas e palavras, escreve, pinta, diz e acredita no poder da arte como transformação social, política e humana. Ela apresenta um poema de sua autoria, chamado “You’re the sunshine of my life”.

16h: Pin’Mo – oficina “Fun Orixa Ati Fun Wa Lati Je (Para Orixá e para gente comer)”, com Kauê Inã Xemy,  Egbomy Valtinho ty Jagun e Pai Vitor Lagy Ogum
Essa oficina vem mostrar a ancestralidade das folhas e da cozinha das casas de axé em toda a sua versatilidade e temperos magníficos. Contando o quanto de asé existe dentro de cada folha e cada comida de santo que nós também comemos. O Egbomy Valtinho ty Jagun juntamente Kauê Inã Xemy e pai Vitor Lagy Ogum, falam além do Poder sagrado das folhas, sobre o tema de que comida de Orixá é também comida para a gente comer, onde os temperos utilizados e o zelo no preparo transformam a comida ora feita para ser ofertada as divindades, ora em alimento a toda a comunidade de asé. A oficina demostrará não só o modo de preparo, mas também a forma de ser apresentada a cada Orixá e significado de cada prato nos rituais.

20h: Ikosilê – espetáculo teatral “Meus Cabelos de Baobá”, com Fernanda Dias/Coletivo Malungo (Rio de Janeiro/RJ)
A história é inspirada no caráter cíclico das mitologias africanas e se desenvolve em torno de Dandaluanda. Ao se deparar com episódios nefrálgicos na infância, a menina fantasia um diálogo com o Baobá e é correspondida. A magia que emana da árvore de origem africana invade a cena e faz com que a mulher Dandaluanda, também alimentada pela sua ancestralidade, valorize sua identidade negra e se torne rainha. A árvore milenar de galhos fortes e compridos, a referência de suas ancestrais femininas, ensinou-lhes valores africanos e despertou para uma nova vida. Primeiro, como menina; em seguida como mulher e, finalmente, como rainha.

Dia 28/11, domingo

13h: Exibição de vídeo: série “Orixás e Entidades, o Poder da Natureza” (OSOGUIÃ/OXALÁ, com Babá Allan de Oxoguiã)

14h30: Ka Oriki – poesia com Beta Cunha
Atriz, diretora e professora de teatro, Beta Cunha traz o poema “Axé”, de autoria de Jaqueline Cardoso.

16h: Pin’Mo – oficina “Orin Ilu  – Os Tambores que cantam”, com Kauê Inã Xemy, Vitor Lagy Ogum e Jard Bumyode
A atividade busca fomentar e divulgar os toques e instrumentos afro-religiosos, com ênfase nos toques e cânticos da cultura Ketu. Os oficineiros Kaue Inã Xemy, Jard Bumyode e Vitor Lagy Ogum irão demostrar e ensinar toques e cânticos básicos e fundamentais no decorrer das festas e obrigações. Também contarão itans (Lendas e Histórias) sobre os instrumentos, origens, nomenclaturas e suas transformações durante os anos. Abordando também o tema das mudanças que ocorreram e ocorrem ainda hoje na forma de viver e lidar dentro das casas de matriz.

20h: Ikosilê – show musical “Samba, Dança & Prosa – A história do samba cantada”, com Maestria do Samba
A história do samba, contada e cantada pelo Maestria do Samba revisita canções, compositores e histórias inesquecíveis do samba de 1917 a 1980. O samba será contado, passeando pelos três principais estados que formaram seu enredo: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A apresentação será ilustrada com dançarinos demonstrando a evolução rítmica de acordo com cada década e regiões brasileiras. O espetáculo contará com roda de samba, dançarinos e prosa, contando a história do samba.

Texto: Graziela Delalibera / Divulgação Festival
Fotos: Guilherme Silva / Divulgação Festival

 

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7 séries LGBTQIA+ para maratonar https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/7-series-lgbtqia-para-maratonar/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/7-series-lgbtqia-para-maratonar/#respond Mon, 28 Jun 2021 22:46:10 +0000 https://noticiasdobem.com.br/?p=14210 Nós somos completamente apaixonados por série, e por isso, separamos sete tramas imperdíveis com a temática LGBTQIA+ para você maratonar. São opções que apresentam personagens incríveis e apaixonantes com histórias biográficas, de comédia, drama e romance.Pega a pipoca, liga para os amigos e aproveitem o mês do orgulho para assistirem histórias inspiradoras! • Please Like...

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Nós somos completamente apaixonados por série, e por isso, separamos sete tramas imperdíveis com a temática LGBTQIA+ para você maratonar. São opções que apresentam personagens incríveis e apaixonantes com histórias biográficas, de comédia, drama e romance.
Pega a pipoca, liga para os amigos e aproveitem o mês do orgulho para assistirem histórias inspiradoras!

Please Like Me – Roteiro mostra a história de Josh, jovem gay que enfrenta os problemas da vida adulta com um tom sarcástico e divertido. A série é elogiada pela crítica e ao longo de suas quatro temporadas conquistou uma legião de fãs. Disponível na Netflix.

Faking IT – A série é uma comédia romântica que mostra a vida de duas melhores amigas que cansadas de tentar ser popular, decidem assumir um falso romance lésbico e se tornam celebridades instantâneas no colegial. Só que as coisas saem do planejado quando uma das amigas começa a se apaixonar de verdade pela outra. Além da homossexualidade, a trama também apresenta uma das primeiras personagens intersexual em uma série. Disponível no Canal Paramount pelo Prime Video.

Special – Com duas temporadas, a série é baseada no livro de memórias “I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves”, de Ryan O’connell, que conta lembranças de sua vida como um homem gay com paralisia cerebral. O autor, além do produtor executivo, assina o roteiro e atua como o personagem principal. A história é simplesmente emocionante e debate temas como capacitismo e homofobia. Disponível na Netflix.

Pose – Ambientada em uma Nova York dos anos 80 e 90, a série mostra a vida de Blanca, que decide sair de sua “house” para abrir a sua própria casa e abrigar jovens gays e transexuais que são expulsos de casa e não tem onde morar. A série aborda diversos temas importantes como transfobia e HIV, e apresenta a cultura do ballroom, na qual os integrantes das Casas disputam em desfiles com figurinos temáticos, troféus e reconhecimento. Disponível na Netflix.

Veneno – Série da HBO Max com roteiro baseado na biografia “¡Digo! Ni puta ni santa. Las memorias de La Veneno”, que conta a história de vida e morte da cantora transexual e personalidade televisiva Cristina Ortiz Rodríguez, mais conhecida como “La Veneno”. Com atrizes trans e muita representatividade, a série narra as dificuldades de Veneno, que desde sempre lutou por igualdade e respeito.

Manhãs de setembro – Nova série do Amazon Prime que estreou no dia 25, apresenta a história de Cassandra, mulher trans que sonha em viver da arte e tem seus planos afetados quando descobre que tem um filho. A série já é motivo suficiente pra assistir por ter a participação da Liniker, mulher negra e trans como personagem principal e pela trilha sonora que utiliza diversas músicas de Vanusa, famosa cantora da Jovem Guarda.

Euphoria – Uma das superproduções da HBO do ano passado, a série apresenta a história de um grupo de adolescentes e suas experiências abusivas com drogas e sexo. Com um roteiro polêmico que discute diversos assuntos, a produção deu à Zandaya, o Emmy de Melhor Atriz pela sua personagem Rue, que após uma overdose, tenta levar a vida contra os vícios e lidar com a atração pela sua melhor amiga.

Texto: João Vitor Boni / Noticias do Bem
Imagens Divulgação

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Sou um monte de coisas. Mas não sou mãe. https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/sou-um-monte-de-coisas-mas-nao-sou-mae/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/sou-um-monte-de-coisas-mas-nao-sou-mae/#respond Wed, 17 Feb 2021 03:00:00 +0000 https://noticiasdobem.com.br/sou-um-monte-de-coisas-mas-nao-sou-mae/ Sou um monte de coisas. Mas não sou mãe.

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BEM PENSADO

Sou um monte de coisas. Mas não sou mãe.

Até os 10 anos, eu vivia num mundo particular. Morávamos numa fazenda, no interior de Goiás, onde eu tinha todo o tempo do mundo e um quintal sem muros. Diferente das minhas amigas ‘da cidade’, eu não brincava de boneca. Ao contrário, era encorajada a brincar de “Indiana Jones”, procurando ossos de dinossauro no quintal, ou de cientista, durante as noites de lua, quando a gente usava um rolo de papel como telescópio.

Aí, outro dia, contando essa história numa mesa de boteco, alguém soltou: “tá explicado porque você não tem filho ainda – você não treinou para ser mãe”.

Eu sou jornalista. E empresária. Sou filha, irmã, neta, sobrinha, esposa, nora, amiga… Ainda sou estudante. Já fui voluntária, professora e contralto no coral da igreja. Sou leitora sempre que sobra cinco minutos, sou “quebra-galho” na cozinha e sou companhia para qualquer café com ‘dois dedo de prosa’. Eu sou um monte de coisas. Mas de fato, não sou mãe. E tudo bem.

Sou imensamente grata pelo que eu tenho. Mas sou grata, também, pelo que não tenho. E hoje, eu não tenho filhos. Honestamente, não acho que existe treino para ser mãe. Aliás, cansei de ouvir a minha, por exemplo, repetir que nunca soube se estava fazendo a coisa certa. Eu, particularmente, acho que ela fez. Foi com ela, por exemplo, que eu aprendi a tirar de letra essa história de não ter filhos – não julgando as escolhas dos outros e nunca dizendo “dessa água não beberei”.

Existem milhares de motivos para uma mulher não ser mãe. Pode ser uma opção, um problema de saúde. Pode ser algo que simplesmente ainda não foi decidido. Seja lá qual for o motivo (e ele é só seu), ser grata, ao invés de reclamar ou se explicar para todo mundo, é na verdade uma equação bem simples: uma pessoa é do tamanho da felicidade que proporciona.

Eu não sou mãe. Mas tenho uma habilidade incrível para querer ser feliz. E para isso, sim, treinar é essencial. Treinar os olhos para enxergar o que os outros tem de melhor. Treinar a boca para falar somente o necessário. Treinar os ouvidos para selecionar só o que faz bem ao coração. Treinar a alma para decidir, todos os dias, ser uma pessoa melhor. Porque quando a gente é melhor, o mundo à nossa volta também fica um bocadinho melhor. E com ou sem filhos, o melhor da vida é um clichê: viver.

Quem explica isso como ninguém, é o Guimarães Rosa. Ele, que também viveu no sertão, como eu, resume esse negócio de ser feliz: …o certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundezas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.

Flaviana Ribeiro – jornalista, empresária, filha, irmã, neta, sobrinha, esposa, nora e amiga

Foto: Ricardo Boni / Notícias do Bem


22/06/2016 22/06/2016 12:03

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O que eu não sabia sobre o câncer https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/o-que-eu-nao-sabia-sobre-o-cancer/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/o-que-eu-nao-sabia-sobre-o-cancer/#respond Tue, 16 Feb 2021 03:00:00 +0000 https://noticiasdobem.com.br/o-que-eu-nao-sabia-sobre-o-cancer/ O que eu não sabia sobre o câncer

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BEM PENSADO

O que eu não sabia sobre o câncer

No consultório da nutricionista, falo amenidades sobre o meu currículo alimentar. De forma despretensiosa, revelo que tomo café em copo de plástico no trabalho. Dez vezes por dia. Mas só um dedo deitado. Para não exagerar. – Pare com isso. Sabia que o contato do líquido quente com plástico libera bisfenol, uma toxina que causa câncer? Use caneca de porcelana no lugar do copo. Imaginava que o cafezinho iria trazer problemas. Mas tudo bem.

Já planejava mesmo trocar café por leite de soja. É muito mais saudável e tem sabores que aprecio, como laranja, maçã e morango. – A soja utilizada no Brasil é transgênica. Significa que os produtos químicos envolvidos no cultivo podem acelerar o crescimento de tumores. Em nome do meu bem-estar, o jeito é migrar para as bebidas diet. – O aspartame, que faz parte desse tipo de bebida, é um dos adoçantes artificiais mais comuns. Provoca uma série de graves doenças, entre as quais defeitos de nascença e câncer. Refrigerante comum, então, surge como a melhor pedida… – Nem nos mais obesos pensamentos. Como é repleto de açúcar, produtos químicos e corantes, é alimento para as células cancerígenas. Preciso de um copo de água com açúcar para digerir tanta novidade… – Água tudo bem. Açúcar? Só se for em dose mínima. Se consumida demais, é prejudicial ao organismo.

Eleva os níveis de insulina e alimenta o crescimento das células do câncer. Por falta de opções seguras, vou ficar na água pura mesmo. De agora em diante, futebol só com pipoca de microondas e um belo copo com água mineral… – Você é que sabe o que vai comer. O corpo é seu. Só para sua instrução, pipoca de microondas é revestida com produtos químicos ligados a infertilidade e cânceres de fígado, testículo e pâncreas. Nem gosto tanto. Não vai fazer diferença na minha rotina. O mais inteligente é substituir a pipoca de microondas por cachorro quente. – Para ficar em um ingrediente, salsicha é embutido que tem nitrito e nitrato de sódio. Essa associação é explosiva, ou seja, está associada ao aumento significativo do risco de desenvolver câncer de cólon.

Desse jeito, serei obrigado a comprar uvas e morangos. – Pode ser interessante, desde que sejam orgânicos ou certificados como livre de pesticidas. Os produtos convencionais podem estar contaminados com substâncias cancerígenas. Vale lembrar que o risco aumenta se o consumo desses produtos for exagerado. Eu não tinha ciência nem que dieta deve ser feita durante todo o dia. Não apenas entre as refeições. Por hoje, já chega. Preciso caminhar e tomar um pouco de sol para digerir tanta informação. – Não se esqueça de passar protetor solar.

RaulTexto: Raul Marques / colaborador Notícias do Bem

Fotos: Ricardo Boni / Notícias do Bem

18/05/2016

18/05/2016 11:43

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Confira a apetitosa crônica Rua da Gordice https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/confira-a-apetitosa-cronica-rua-da-gordice/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/confira-a-apetitosa-cronica-rua-da-gordice/#respond Tue, 16 Feb 2021 03:00:00 +0000 https://noticiasdobem.com.br/confira-a-apetitosa-cronica-rua-da-gordice/ Confira a apetitosa crônica Rua da Gordice

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BEM PENSADO

Confira a apetitosa crônica Rua da Gordice

Se um amigo pedir conselho, direi com tranquilidade: quando estiver perdido na rua, peça informação a um gordinho. Isso mesmo.

Não existe pessoa mais qualificada para lembrar a localização exata daquela viela ou casa escondida que nem GPS de última geração ou morador antigo são capazes de encontrar.

Gordinho, como eu, tem parte diferenciada no cérebro que é ativada, como um Google da comida, toda vez que recebe informações genéricas, como gastronomia, boa mesa, arte de comer, regabofe, almoço e merenda, e mais específicas, entre as quais conosquinhos, profiterole, vaca atolada, sarapatel, pato no tucupi, amanteigados, peixe assado na folha de bananeira, quebra queixo, acepipe, petisco e caldinho de feijão.

Não há segredo.

O cidadão bem nutrido tem o poder de observar estabelecimentos que vendem alimentos, mesmo que somente uma vez, de soslaio ou relance. Registra em seu repertório a posição exata de cada ponto. Assim, cria invejável banco de dados sobre a geografia da cidade, mesmo que gastronômica. Falo com conhecimento de causa, tanto como informante como contumaz perdido. Da última vez que aconteceu, não encontrei o endereço nem com ajuda de carteiro. Já pensava em desistir, quando, não mais que rapidamente, surgiu do outro lado da rua a salvação.

– Amigo, como faço para chegar na rua dos Pintassilgos?

Sem cerimônia, foi bem didático na resposta.

– Está vendo o prédio do Habib’s? Vá até lá e ande mais quatro quarteirões. Nesse caminho, vai passar por casa de bolo, dois botecos, sacolão e loja de esfirra. Quando avistar a barraca de frutas, vire à direita. No quarteirão, tem uma mulher que vende bala de coco, que são, diga-se, uma delícia. Conte seis casas. A última delas abriga um restaurante de comida japonesa. Está perto do seu destino, mas não chegou ainda. Se apertar o passo, terá tempo de ver a feira. Ande mais 200 metros. A rua que procura fica entre a padaria e o açougue.

Agradeci a gentileza com palavras que não lembro. E deixei a visita para outro dia.

Fui comer pastel e tomar guaraná.

Texto do jornalista, poeta e cronista da página Crônicas da Vida Moderna Raul Marques

01/06/2016

01/06/2016 14:41

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Como o amor entre mãe e filha ajudou no tratamento de Câncer https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/como-o-amor-entre-mae-e-filha-ajudou-no-tratamento-de-cancer/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/como-o-amor-entre-mae-e-filha-ajudou-no-tratamento-de-cancer/#respond Tue, 16 Feb 2021 03:00:00 +0000 https://noticiasdobem.com.br/como-o-amor-entre-mae-e-filha-ajudou-no-tratamento-de-cancer/ Como o amor entre mãe e filha ajudou no tratamento de Câncer

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BEM PENSADO

Como o amor entre mãe e filha ajudou no tratamento de Câncer

Passamos por muitas experiências ao longo de nossa vida e, no momento em que vivemos momentos difíceis, parece impossível tirar algo de bom daquela vivência. Porém, com o passar do tempo, aprendemos a admirar o lado bom das nossas dores.

Hoje, tenho 43 anos e posso dizer que aprendi a olhar o lado positivo das experiências difíceis. Essa é uma lição que nos faz perceber a parte cheia do copo cada vez mais rápido e encontrar a superação em nossas vidas.

Quando eu tinha quinze anos, eu e minha família tivemos um acidente de carro em que meu irmão de dez anos faleceu. A morte de uma criança é sempre muito difícil, ainda mais em um acidente, foi um grande trauma em minha vida. Entretanto, conseguimos superar com muita ajuda dos familiares, amigos, psicólogos e principalmente espiritualidade e fé.

A vida continuou, fiz faculdade, comecei a trabalhar, me casei e tive minha filha. Quando ela estava com dois anos (e eu com trinta e cinco), tive o diagnóstico do câncer de mama. Foi muito difícil enfrentar a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e a perda de cabelos, ainda mais porque nesse período percebi que meu relacionamento não tinha mais sentido. Assim que o tratamento terminou, eu estava no fundo do poço e ainda careca, mas percebi que teria que enfrentar mais um grande desafio, e pedi o divórcio.

Reconstruí minha vida. Porém, quatro anos depois tive o segundo diagnóstico de câncer na mesma mama direita. Ter o câncer de novo é apavorante, dá muito medo achar que ele pode sempre voltar. Durante a quimioterapia, intensifiquei a psicoterapia e entrei em contato com sentimentos profundos. Naquele momento, eu percebi a ligação que ainda existia entre o que eu estava vivendo e o acidente e a morte do meu irmão vinte e cinco anos antes.

O impacto que as dores, traumas e perdas podem causar em nossa vida no longo prazo são inimagináveis. Por esse motivo, encarar os sentimentos é fundamental para nosso bem-estar.

Contei todos esses fatos da minha experiência porque quero compartilhar os ganhos positivos que também tive em minha vida como consequência desses traumas.

Durante a quimioterapia do segundo câncer, há três anos, comecei a escrever e colocar todos os sentimentos no papel para me ajudar e exorcizar todos os meus “fantasmas”. Percebi que o que eu tinha escrito poderia ajudar outras pessoas. Tive ainda uma forte intuição de que colocar todos os textos em um livro e compartilhar esse aprendizado seria importante para minha cura. Naquele momento, encontrei um novo sentido para minha história e renasci, VIVIFIQUEI. Dessa experiência nasceu o livro “Vivificar, superando o imponderável” que conta em detalhes como fiz as transformações positivas em minha vida e as três lições fundamentais para que as pessoas possam fazer o mesmo em suas vidas.

Foram vários aspectos positivos que ganhei em minha vida. Eu escolhi olhar o lado positivo, aprendi que ser feliz é uma escolha e que todos podem fazer essa escolha. Afinal de contas, somos nós que escolhemos como queremos interpretar nossas experiências, além de permitimos o que deixar entrar em nossas vidas e o que não permitimos. Diariamente, no momento que você acorda, você escolhe se seu dia será bom ou ruim. Se algo difícil acontece no seu dia, é você que escolhe se deixa aquilo dominar seu dia ou se resolve, se dá a volta por cima e acredita que o dia será melhor. Afinal, mais importante do que aquilo que você viveu é o que você faz com essa experiência. E essa é uma escolha que somente você pode fazer em sua vida.

Depois que eu terminei o tratamento do primeiro câncer, me divorciei. Pensei, pedi a Deus, ao universo, que quando eu conhecesse uma nova pessoa em minha vida, que ele tivesse raízes e crenças mais parecidas com as minhas. E sabe o que aconteceu? Três meses depois eu conheci meu marido. Ele tem as mesmas origens que eu, somos da mesma cidade pequena do sul de Minas Gerais, Guaxupé, somos de família de origem sírio libanesa e temos crenças muito parecidas, somos do mesmo signo e fazemos aniversário no mesmo dia! Foi um encontro MÁGICO! Às vezes, você precisa ter coragem e força para dar o primeiro passo, de repente você percebe que estava tudo pronto esperando por você.

Em todo esse período, pude me aproximar da minha filha e seu amor e cuidado foram fundamentais em todos os momentos. Ela e meu marido têm uma relação muito gostosa e vivemos muito bem. Temos altos e baixos como todos, mas aprendemos a lidar com esses momentos com conversa, transparência e sendo sinceros com nossos sentimentos. Aliás, no meu ponto de vista, ser sincero com seu sentimento e escutar a intuição para dar os próximos passos é o fator mais importante para encontrar o caminho da vida e sentir-se pleno e feliz diariamente.

Viviane

* Viviane Ferreira é palestrante e autora do livro “Vivificar: Superando o Imponderável”, que contou um pouco da experiência de ser mãe e, ao mesmo tempo, passar por dois tratamentos de câncer de mama.

08/06/2016

08/06/2016 08:52

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Saiba mais sobre terapia holística https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/saiba-mais-sobre-terapia-holistica/ https://noticiasdobem.com.br/bem-pensado/saiba-mais-sobre-terapia-holistica/#respond Tue, 16 Feb 2021 03:00:00 +0000 https://noticiasdobem.com.br/saiba-mais-sobre-terapia-holistica/ Saiba mais sobre terapia holística

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BEM PENSADO

Saiba mais sobre terapia holística

Atualmente, as pessoas dão o nome “terapia alternativa” a todas as técnicas de cura e equilíbrio da saúde que não sigam os padrões da medicina ocidental moderna. No entanto, a maioria do que chamamos de “alternativa” é baseada em conhecimentos milenares desenvolvidos por diversos povos orientais. É por isso que, ao longo do nosso trabalho, invariavelmente tratamos de temas já conhecidos por algumas pessoas, como o conceito dos chacras, por exemplo.

Estas terapias recebem uma nomenclatura mais adequada quando chamadas de terapias holísticas, já que se propõem a tratar o corpo de forma integral, e não apenas com foco em uma doença específica, complementando, assim, as técnicas clínicas e os tratamentos alopáticos. Este tipo de terapia segue os princípios do Holismo, cujo nome vem do grego holos (o todo, o inteiro).

Mais do que tratar o corpo, o objetivo da terapia holística é sanar questões relacionadas à alma, já que partimos do pressuposto de que toda doença começa no corpo espiritual. A base de qualquer problema de saúde está na desconexão que uma pessoa tem de si mesma e do seu lado espiritual, e que a leva a perder sua confiança no bem maior e a sentir o efeito nos pensamentos, de forma a adoecer o seu corpo mental.

A física quântica já comprovou que todo pensamento gera uma emoção. Seguindo esse raciocínio, é possível dizer que o pensamento negativo gera emoção negativa. Depois de passar pelos corpos espiritual, mental e emocional, um problema vai ficando cada vez mais denso: a falta de conexão espiritual gera um pensamento negativo, provocando emoções negativas, como raiva, medo, tristeza, angústia e ressentimento, assim gerando a doença no corpo físico. Desta forma, é possível dizer que toda doença ocorre principalmente quando a pessoa para de acreditar em si mesma, em seus princípios, em seus propósitos e na vontade do Universo, ou vontade divina.

As emoções e a complexidade do corpo

O corpo humano é um complexo formado por vários corpos ligados de forma inteligente, que podemos dividir em corpo energético e corpo físico. Somos uma unidade inteligente que também podemos chamar de alma ou espírito, e nenhuma destas partes do ser humano pode ser tratada de maneira individual, já que as doenças são reflexos da desarmonia entre os corpos sutis, ou seja, as camadas da aura, que desencadeia no corpo físico.

Considerando isso, é importante ressaltar que o terapeuta holístico possui uma atuação muito diferente de um médico. Para começar, o terapeuta holístico tem consultantes/clientes, e não pacientes, e seu trabalho começa a partir de uma conversa honesta com quem o procura, fazendo uma avaliação (anamnese). Dessa forma ele pode iniciar um tratamento, que deverá ser voltado a tratar o corpo espiritual, passando pelos corpos mental e emocional, e tendo consequência todos os benefícios para o corpo físico. Qualquer terapia alternativa ou complementar pretende trazer a cura da origem de causas emocionais, mentais e espirituais de qualquer doença que esteja já manifestada no corpo físico. Entretanto, o terapeuta não cura a doença: ele ajuda seu cliente a identificar as causas do seu desequilíbrio e de suas dores, sejam elas quais forem.

Dentre as técnicas e terapias holísticas ou alternativas, está a Fitoenergética. Trata-se de um sistema natural de cura, equilíbrio e elevação da consciência que atua diretamente na alma de qualquer pessoa, animal ou ambiente, devolvendo a harmonia, a saúde, e principalmente restaurando e elevando os estados psíquicos, trazendo alegria, plenitude e felicidade. A Fitoenergética foi desenvolvida com base nos conceitos milenares de técnicas holísticas, ativando os princípios energéticos das plantas, que possuem a propriedade de equilibrar a energia de nossos chacras e com isso atuar na verdadeira origem da doença. A análise da energia das plantas ocorre com base na técnica científica da bioeletrografia, que consegue medir o campo energético dos seres humanos e também dos vegetais, já que as plantas são emissários celestes que tem a missão de trazer a cura para o ser humano através da sua energia.

Ou seja, a Fitoenergética trabalha na causa da doença e não no efeito. Enquanto a maioria dos tratamentos alopáticos busca tratar doença em si, a fitoenergética olha cada pessoa de forma única, e por isso os tratamentos para problemas semelhantes podem utilizar diferentes plantas. Por utilizar apenas a energia das plantas, o tratamento não requer o uso de grandes quantidades dos vegetais, podendo ser aplicado em forma de sprays borrifadores ou sachês, entre outras possibilidades, e por isso não tem nenhum efeito colateral.

Bruno

Texto de Bruno J. Gimenes e Patrícia Cândido – escritores, professores e palestrantes na área de autoconhecimento e espiritualidade. Quer saber mais? Acesse o site Fitoenergética.

15/06/2016

14/06/2016 20:53

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