Ilhense radicado em Rio Preto, o músico e compositor André Fernandes volta ao início de sua carreira artística em seu mais recente registro de estúdio, “Vagamundo”, que já pode ser ouvido nas plataformas de streaming. O disco, lançado com recursos do Prêmio Nelson Seixas 2022, da Secretaria de Cultura de Rio Preto, é uma espécie de homenagem aos primeiros parceiros musicais desse artista que, desde 2001, é presença cativa nos principais festivais de MPB do Brasil.
“Idealizei esse disco em 2016, para marcar os meus 15 anos de trajetória na música. Comecei até gravar algumas coisas, mas, como todo artista independente, acabei engavetando o projeto por não ter recursos para viabilizá-lo. No entanto, a vontade de lança-lo sempre se fez presente, pois ele reverencia as minhas primeiras parcerias, todas com gente daqui de Rio Preto”, conta Fernandes em entrevista ao NDB.
As 14 canções de “Vagamundo” foram compostas em parcerias com nomes de Rio Preto, seja na letra ou na melodia. E alguns deles participam do álbum dividindo os vocais ou a sonoridade de algumas faixas. São eles: o músico Preto Moreno (“Dé”), o pianista André Vernino (“Valsa para Sarah”), o músico e compositor Gui Silveiras (“Outra lenda do Brasil”), o pianista Esdras Nunes (“Soul”), as cantoras Ana Paula Olentino (“O bom da vida”) e Mary Torres Salinas (“Um monte de amor”), o pianista Lenon Tagliaro (“Ancoradouro”) e o violonista João Fábio (“Colagens”).
“Tenho uma profunda gratidão por cada um desses artistas, que ajudaram na formação da minha base musical, que ajudaram a me tornar o músico que eu sou hoje. Por isso, esse disco tem um quê de celebração, de confraternização. É uma forma de também homenagear a cidade que me acolheu”, reforça o músico e compositor.
Por meio das faixas de “Vagamundo”, Fernandes evidencia o talento musical rio-pretense, mostrando como a cidade conta com muita gente de talento.
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