Campanha estimula diagnóstico precoce da sífilis em Rio Preto

FIQUE SABENDO

Campanha estimula diagnóstico precoce da sífilis em Rio Preto

Nos últimos anos, o Brasil teve um aumento do caso de sífilis, um fato que tem alarmado as equipes de saúde de todos os Estados. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os anos de 2014 e 2015, os registros aumentaram em 32,7%, 20%, respectivamente. Só no ano passado, o número de casos notificados foi de 65.878 e a taxa de detecção foi de 42,7 casos por 100 mil habitantes. Outro dado é que a maioria do diagnosticados são em homens.

 A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode ser transmitida por relação sexual sem preservativo com pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou na realização do parto.

A sífilis, que é uma doença sexualmente transmissível ou passada de mãe para filho, durante a gestão ou na realização do parto, é causada por uma bactéria, é assintomática em seu inicio, em estágio mais avançado pode causar grandes transtornos como fadiga febre, mal-estar, perda de apetite, além de verrugas e úlceras nas genitálias. mas quando diagnóstica é perfeitamente tratável com o uso de medicamentos.

Para evitar o aumento da transmissão da doença e auxiliar na detecção precoce, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto, inicia hoje, dia 1º de novembro, uma campanha contra a Sífilis. Durante todo o mês de novembro serão feitos testes rápidos e convencionais nas 27 unidades básicas de saúde e também em uma unidade itinerante.

De acordo com a gerente técnica em DST/Aids da Secretaria de Saúde, Maria Amélia Zanon Ponce de Rocha, a oferta para testagem de sífilis será intensificada nas unidades de saúde.  “De 1º a 11/11 teremos um estande para realizar os testes no Poupatempo e de 16 a 30/11, teremos uma equipe no Terminal Rodoviário que vão realizar os testes rápidos, afirma. Em ambos os locais, o atendimento será realizado entre 8 e 12 horas.

A Sífilis tem 100% de chance de cura e pode ser tratada em qualquer uma das 27 unidades básicas de saúde ou ainda no Complexo de Doenças Crônicas Transmissíveis.

“O tempo de tratamento depende da fase em que se encontra a doença, em geral, é feito durante três semanas seguidas. O diagnóstico e tratamento o mais breve possível evita possíveis complicações”, ressalta.

Reportagem: Thais Alves / Notícias do Bem

01/11/2016

01/11/2016 09:26

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *