Sanessol faz diferença na vida de quem mora em Mirassol

Qualidade de vida

Sanessol faz diferença na vida de quem mora em Mirassol

O que faz a diferença na vida de uma cidade? Comércio forte? Empresas produzindo e gerando empregos? População com qualidade de vida? O município desenvolvendo-se de forma sustentável? A resposta está em uma equação que conjuga a combinação desses fatores com um saneamento básico efetivo e eficaz. Uma resposta com a marca da Sanessol, que em uma década de concessão – a ser completada em janeiro do próximo ano – proporcionou um salto de desenvolvimento para Mirassol e seus 58,7 mil habitantes, a um passo da universalização dos serviços e de figurar entre as cidades brasileiras que melhor cuidam da água e do esgoto que produzem.

“Nosso esforço não se resume a operar os serviços de água e esgoto, mas trabalhar para o desenvolvimento local e melhorar a qualidade de vida dos mirassolenses. A afirmação feita pelo diretor geral da Sanessol, o engenheiro Eduardo Caldeira, no princípio de 2011, quando a empresa comemorava três anos de atividade, permanece atualíssima e sintetiza a motivação diária na busca pela excelência em tratamento e abastecimento de água e também coleta, afastamento e tratamento de esgoto.

Os esforços da Sanessol nestes dez anos de atuação vêm a corroborar os estudos divulgados pelo Instituto Trata Brasil, segundo os quais a universalização dos serviços de água e esgoto no Brasil poderia gerar impactos positivos, como aumento da produtividade de trabalho – o que resulta em menos pessoas faltando no trabalho devido a doenças –, melhor índice de educação nas escolas, valorização imobiliária e preservação ambiental refletindo também no desenvolvimento do turismo.

É nesta somatória de benefícios que a Sanessol acredita e se inspira, em nome da universalização do serviço mais básico e essencial para qualquer nação: o saneamento básico. Um bem que é sinônimo de promoção de saúde pública e de desenvolvimento, e cuja ausência responde por atraso e também prejuízos. Como destaca o próprio Trata Brasil, considerando o avanço gradativo do saneamento básico no Brasil. O valor presente da economia com saúde, seja pelas licenças do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 7,2 bilhões no País em apenas 20 anos (entre 2015 e 2035).

Por essa razão que a Sanessol não para de investir, tanto para manter em alto nível o sistema já em operação quanto para expandir e aprimorar sua estrutura rumo à universalização, fiel à sua missão: “Prestar serviços públicos de saneamento básico ao município de Mirassol, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para a preservação do meio ambiente de forma sustentável, com foco no usuário e excelência nas soluções ambientais”.

GANHA A CIDADE, GANHA O ECOSSISTEMA

pesquisadoraDentro do processo de tratamento de esgoto, uma fórmula faz toda a diferença. Ela é a linha divisória entre quem faz um saneamento básico eficaz, ou não. Trata-se da demanda bioquímica de oxigênio (DBO), a qual corresponde à quantidade necessária de oxigênio para estabilizar a matéria orgânica. Seu valor é expresso em miligramas por litro (mg/L) e é o parâmetro mais empregado para aferir poluição de mananciais por esgoto.

Neste universo, a carga de DBO (demanda bioquímica de oxigênio), é um parâmetro fundamental no projeto de estações de tratamento biológico. Uma equação que a Sanessol aplica de forma exemplar, uma vez que o DBO obtida por seus sistemas são próximas das quantificadas nos próprios córregos receptores, ou seja, bem acima da taxa referencial exigida.

Um feito comprovado pela pesquisadora da Unesp de Rio Preto Maria Stela Noll, que visitou as estações de tratamento da Sanessol Piedade e Fundão no último mês.

“O essencial é devolver uma água que possibilite o funcionamento do ecossistema que está recebendo a água. E é isso que a Sanessol consegue, devolver a água sem componentes que sejam prejudiciais. Essa é a principal finalidade de um sistema de tratamento: devolver água boa, para a vida daquele ecossistema”, afirma Maria Stela.

A pesquisadora enfatiza que não só para o ecossistema, mas para o município também é essencial que o tratamento tenha o máximo de qualidade possível. “Se você tem ecossistemas equilibrados, dificilmente você gerará vetores que vão trazer doenças pra cidade por meio da água consumida. Por essa razão, é essencial que os ambientes aquáticos estejam equilibrados”, explica.

Por último, Maria Stela destaca a importância de um trabalho bem executado como o da Sanessol. “É preciso se pensar nos rios, nas bacias hidrográficas como um todo, pois o mesmo rio que está recebendo resíduos vai passar por outras cidades. E daí é necessário se perguntar que água estamos enviando para o município vizinho. Afinal, todos estão conectados e por isso é preciso pensar não só localmente, mas o que vai interferir em outros organismos. Em resumo, é preciso ter uma visão mais ecossistêmica e integradora do saneamento básico.”

OBRAS E PLANEJAMENTO

ETEObras e melhorias ao longo de sua trajetória exemplificam e comprovam o cuidado adotado pela Sanessol desde o princípio. Foi assim quando, em setembro de 2010, durante as comemorações dos 100 anos do município, inaugurou a ETE Piedade e causou verdadeira revolução em saneamento básico local. A coleta de esgoto tornava-se, enfim, uma realidade. A obra, contou com a mais moderna engenharia de saneamento disponível no mercado.

A ETE Piedade é a primeira estação de tratamento construída na cidade. Tem capacidade para tratar 50% do esgoto gerado em Mirassol e, além de proporcionar mais qualidade de vida aos moradores, é a garantia de preservação das águas do córrego Piedade, que por décadas sofreu com o descarte de esgoto.

A ETE Piedade é dotada de uma tecnologia das mais avançadas do mundo em matéria de engenharia de saneamento. Seu sistema de lodos ativados com balancins flutuantes permitem maior eficiência no tratamento, atingido por meio da aeração prolongada dascadeias de aeração, em que o ar circula por todas as áreas do reservatório, formando zonas aeradas e anóxicas. Dessa forma, as bactérias responsáveis pela decomposição dos dejetos são supridas com a quantidade ideal de oxigênio para realizarem o processo. Ela recebe o esgoto de parte do Centro e do Santa Cruz, N. S. Aparecida, Santa Cláudia, Cohab II, Bela Vista, Vila Verde, Karina I, II e III, Beija Flor, Alvorada, São Francisco, Jardim Aeroporto, Santa Casa e Souza.

Já a ETE Fundão entrou em operação em maio de 2012. Essa obra foi necessária para receber o esgoto da parte da cidade que é atendida pela bacia do córrego Fundão. O investimento fez aumentar a capacidade de tratamento de esgoto do município de 50% para 80%.

De tecnologia compacta, a Fundão trabalha com um UASB – reator biológico de fluxo ascendente e um FBAS – Filtro Biológico Aerado e decantador. A ETE atende os bairros Celina Dalul, Regissol, Laguna, Parque Industrial, Moreira, São Pedro, Vila Moreira, Tarraf e parte do Marilu.

A Sanessol projeta novos investimentos até 2019, que incluem a construção da ETE Fartura, cujo funcionamento fará com que o município atinja a marca de 100% de tratamento de esgoto.

ÁGUA DE QUALIDADE

SanessolOs investimentos em água de qualidade também não param. Assim ocorreu em 2013, quando foi colocado em prática o projeto de setorização do abastecimento. A medida incluiu interligações e ampliações de redes, mapeamentos de pressão, pesquisas de vazamento e outras intervenções. A setorização dividiu a cidade em áreas, para que o sistema de abastecimento passasse a ser controlado de maneira mais eficiente.

E sistematicamente as melhorias continuam. Em 2014, por exemplo, a Sanessol realizou a recuperação do sistema de captação São José dos Dourados e a substituição de um trecho da adutora de água bruta. Foram realizadas ainda reformas estruturais e trocas dos leitos filtrantes da ETAe a perfuração de poços profundos.

A Sanessol também tem investido na substituição total do parque de hidrômetros instalados, em pesquisas sobre vazamentos, na evolução do cadastro técnico e da telemetria, além de promover adequações elétricas e civis, construir novas redes e ramais de água e esgoto, emissários, coletores, promover o remanejamento de redes em geral e fortalecer o controle e a redução de perdas.

SANEAMENTO – CURIOSIDADES

– Mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada

– Mais de 100 milhões de brasileiros não são contemplados com coleta dos esgotos

– A cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 63 litros são consumidos. Ou seja 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões

– A soma do volume de água perdida por ano nos sistemas de distribuição das cidades daria para encher 6 (seis) sistemas Cantareira

– A região Sudeste apresenta 91,16% de atendimento total de água, enquanto isso, o Norte apresenta índice de 56,9%

– A média de consumo per capita de água no Brasil em três anos é de 165,3 litros por habitante ao dia. Em 2014, este valor foi 162 litros/hab.dia. Em três anos, a região Sudeste apresentou o maior índice com 192, litros/hab.dia e o menor foi o Nordeste com 125,3 litros/hab.dia. Em 2014, o Sudeste continuou como maior índice 187,9 litros/hab.dia e o Nordeste se mante como o menor com 118,9 litros/hab.dia

– Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do País, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis

(fonte: Instituto Trata Brasil)
Texto: Redação Notícias do Bem
Fotos: Ricardo Boni / Notícias do Bem

08/12/2017

08/12/2017 17:45

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