{"id":14929,"date":"2021-10-01T15:53:30","date_gmt":"2021-10-01T18:53:30","guid":{"rendered":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/?p=14929"},"modified":"2021-10-01T20:50:48","modified_gmt":"2021-10-01T23:50:48","slug":"mostra-sobre-a-cultura-popular-brasileira-esta-em-cartaz-no-espaco-galera-do-sesi-rp","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/noticias-do-bem\/mostra-sobre-a-cultura-popular-brasileira-esta-em-cartaz-no-espaco-galera-do-sesi-rp\/","title":{"rendered":"Mostra sobre a cultura popular brasileira est\u00e1 em cartaz no Espa\u00e7o Galeria do Sesi-RP"},"content":{"rendered":"\n\n\n
Desde muito antes do ato \u201cIndepend\u00eancia ou Morte\u201d o brasileiro \u00e9 constantemente formado e influenciado pela cultura ao redor. Os \u00edndios foram os primeiros a manifestar suas cren\u00e7as e costumes no pa\u00eds, por se tratarem de grupos nativos que existiam antes mesmo das Grandes Navega\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Depois da coloniza\u00e7\u00e3o, teve a mistura da influ\u00eancia dos portugueses na religi\u00e3o e do conhecimento dos \u00edndios sobre a natureza, que ficou popularmente conhecido como \u201cCultura Caipira\u201d, hoje associada \u00e0s pessoas que vivem nas \u00e1reas rurais. Al\u00e9m do acr\u00e9scimo da rica cultura africana, que chegou ao Brasil junto aos povos escravizados da \u00c1frica.<\/p>\n\n\n\n
E com o intuito de mostrar esta vasta diversidade cultural brasileira, o Sesi S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto<\/a> trouxe para o Espa\u00e7o Galeria a exposi\u00e7\u00e3o \u201cCriar, Fazer e Viver<\/a>\u201d, em cartaz no formato presencial at\u00e9 o dia 16 de outubro, com entrada gratuita.<\/p>\n\n\n\n \u201cDesenvolver uma curadoria que tem como tema a cultura popular e tradicional brasileira \u00e9 um desafio, porque \u00e9 preciso fazer uma sele\u00e7\u00e3o num universo que possui uma imensa diversidade de express\u00f5es. Portanto, minha inten\u00e7\u00e3o e desafio foram escolher pe\u00e7as representativas dessa pluralidade\u201d, diz a curadora da mostra Vera Cardim.<\/p>\n\n\n\n S\u00e3o 53 obras<\/a> de arte ind\u00edgena, pe\u00e7as da cultura caipira e cabocla, e de tradi\u00e7\u00f5es de matrizes africanas, que representa a cultura popular e homenageia o grande repert\u00f3rio tradicional das regi\u00f5es brasileiras e dando oportunidade de ampliar o acesso ao p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n \u201cO t\u00edtulo da mostra \u00e9 uma refer\u00eancia direta ao artigo 216 da nossa Constitui\u00e7\u00e3o Federal que define o dever de prote\u00e7\u00e3o aos bens de natureza material e imaterial que s\u00e3o portadores de identidade, a\u00e7\u00e3o, mem\u00f3ria dos diferentes grupos que formam a sociedade brasileira. O preconceito, a intoler\u00e2ncia, de modo geral, s\u00e3o frutos do desconhecimento, da disposi\u00e7\u00e3o de aprender com o outro que \u00e9 diferente de mim. Posturas assim, em muitas situa\u00e7\u00f5es nos impedem, inclusive, de revermos e conhecermos nossas pr\u00f3prias ra\u00edzes. Falar em popula\u00e7\u00e3o brasileira, s\u00f3 faz sentido quando reconhecemos que ela por si n\u00e3o \u00e9 homog\u00eanea nos seus tra\u00e7os culturais. Um bom caminho para diminuir a intoler\u00e2ncia \u00e9 provocar sensorialmente a curiosidade, a vontade de conhecer\u201d, complementa Cardim.<\/p>\n\n\n\n A exposi\u00e7\u00e3o faz um micro panorama das nossas culturas tradicionais, como por exemplo, obras da arte ind\u00edgena de grupos do norte do Par\u00e1 e do Amap\u00e1, Waj\u00e3pi, Tiriy\u00f3, Apara\u00ed, Wayama, Palikur e Galibi Marworno, em especial tr\u00eas bonecas Karaj\u00e1 da regi\u00e3o do Araguaia, no estado do Mato Grosso, coletadas na d\u00e9cada de 1960, pelo pesquisador e escritor Jos\u00e9 Mauro de Vasconcelos.<\/p>\n\n\n\n Quando questionada sobre a pe\u00e7a que chama mais a sua aten\u00e7\u00e3o, a curadora diz que cada pe\u00e7a selecionada \u00e9 especial exatamente pelo processo desencadeado para sua escolha, cada pe\u00e7a tem raz\u00f5es espec\u00edficas para chamar mais aten\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n \u201cO risco ao falar daquelas que mais me chamam aten\u00e7\u00e3o \u00e9 terminar falando de todas, mas vamos a uma sele\u00e7\u00e3o dentro da sele\u00e7\u00e3o. Dos povos originais, chamo a aten\u00e7\u00e3o para a Roda de Teto (Maruana), produzida especialmente por Jak\u00e9 Aparai – do povo Aparai do estado do Par\u00e1 – para o Museu das Culturas Brasileiras. Essa pe\u00e7a \u00e9 colocada no teto da casa comunit\u00e1ria chamada Tukuxipam, espa\u00e7o localizado no centro das aldeias onde os visitantes s\u00e3o acolhidos, s\u00e3o realizadas festas e reuni\u00f5es. Posso destacar as obras de Mestre Vitalino, Mestra Irin\u00e9ia ou Mestre Dito, que artisticamente falam por si\u201d, finaliza Vera.<\/p>\n\n\n\n Devido \u00e0 pandemia, a visita\u00e7\u00e3o tem que ser agendada pelo sistema Meu Sesi (sesisp.org.br\/eventos<\/a>).<\/p>\n\n\n\n Tour Virtual<\/strong><\/p>\n\n\n\n O Sesi S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto<\/a> oferece para a popula\u00e7\u00e3o a op\u00e7\u00e3o de visitas virtuais, realizadas pelo aplicativo Google Meets ou Zoom, de ter\u00e7a a sexta, das 9h \u00e0s 11h e das 14h \u00e0s 17h, exceto feriados.<\/p>\n\n\n\n Os interessados tamb\u00e9m podem realizar agendamentos com visitas sob media\u00e7\u00e3o de uma educadora pelo e-mail agendamentoexpo@gmail.com<\/a>, ou pelo telefone 17-3221.8625.<\/p>\n\n\n\n<\/figure><\/div>\n\n\n\n
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