{"id":15992,"date":"2022-04-04T10:12:38","date_gmt":"2022-04-04T13:12:38","guid":{"rendered":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/?p=15992"},"modified":"2022-04-04T10:12:44","modified_gmt":"2022-04-04T13:12:44","slug":"abril-indigena-no-sesctv","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/noticias-do-bem\/abril-indigena-no-sesctv\/","title":{"rendered":"Abril Ind\u00edgena no SescTV"},"content":{"rendered":"\n\n\n
A programa\u00e7\u00e3o do\u00a0SescTV<\/a><\/strong>\u00a0recebe\u00a0Abril Ind\u00edgena<\/a><\/strong>, com conte\u00fado especial de 2 a 30 de abril. Os destaques ficam por conta da exibi\u00e7\u00e3o do document\u00e1rio\u00a0\u201cEduca\u00e7\u00e3o Escolar Ind\u00edgena\u201d,<\/strong>\u00a0do\u00a0Cine Kurumin – Festival Internacional de Cinema Ind\u00edgena<\/strong><\/a> e a s\u00e9rie Amaz\u00f4nia, Arqueologia da Floresta<\/a><\/strong>.<\/p>\n\n\n\n Realizado desde 2019, o\u00a0Abril Ind\u00edgena<\/a><\/strong>\u00a0foi idealizado pela \u00e1rea\u201d Povos Ind\u00edgenas\u201d, do Programa Diversidade Cultural do Sesc SP, que tem por objetivo valorizar e difundir a diversidade cultural desses povos no Brasil, especialmente por meio de atividades que suscitam espa\u00e7os de protagonismo para ind\u00edgenas — provenientes tanto de aldeias, comunidades e Terras Ind\u00edgenas, quanto de contextos urbanos.\u201cEssa a\u00e7\u00e3o em rede pretende colaborar para a desconstru\u00e7\u00e3o da ideia estereotipada do ind\u00edgena selvagem e isolado, que vive em terras distantes incrustadas nas florestas, revelando a atualidade e a dimens\u00e3o local de suas exist\u00eancias, resist\u00eancias, demandas, saberes e fazeres\u201d, explica Tatiana Amaral – Assistente da Ger\u00eancia de Estudos e Programas Sociais do Sesc S\u00e3o Paulo.<\/p>\n\n\n\n Abrindo o Abril Ind\u00edgena no dia 2 de abril, o SescTV exibe o filme\u201cEduca\u00e7\u00e3o Escolar Ind\u00edgena\u201d<\/strong><\/a>,\u00a0<\/strong>dirigido por Camilo Tavares,sob consultoria da educadora Nieta Monte, especializada em educa\u00e7\u00e3o ind\u00edgena e consultora do MEC para a elabora\u00e7\u00e3o dos Par\u00e2metros Curriculares da Educa\u00e7\u00e3o Ind\u00edgena. O document\u00e1rio aborda os par\u00e2metros e desafios para a educa\u00e7\u00e3o escolar ind\u00edgena no Brasil, considerando tradi\u00e7\u00f5es, hist\u00f3ria da etnia e confec\u00e7\u00e3o de artesanato na forma\u00e7\u00e3o de crian\u00e7as e jovens.<\/p>\n\n\n\n J\u00e1 entre os dias 9 e 23 de abril ser\u00e3o exibidos os filmes que integram o Cine- Kurumin, <\/strong>que conta com 8 obras entre curtas e longas-metragens. Com curadoria da antrop\u00f3loga Thais Britto, o festival tem como objetivo principal apoiar processos criativos dos povos nativos e promover a circula\u00e7\u00e3o das produ\u00e7\u00f5es audiovisuais realizadas e produzidas por diretores e diretoras ind\u00edgenas.<\/p>\n\n\n\n A anima\u00e7\u00e3o\u00a0Mitos Ind\u00edgenas em Travessia<\/strong>\u00a0abre a programa\u00e7\u00e3o no dia 9, \u00e0s 22h. O curta aborda seis hist\u00f3rias ind\u00edgenas dos tempos antigos das etnias Kuikuro (Aldeia Afukuri, Terra \u00cdnd\u00edgena Parque do Xingu, MG), Java\u00e9 (Aldeia S\u00e3o Jo\u00e3o, Terra Ind\u00edgena Parque do Araguaia, Ilha do Bananal, TO) e Kadiw\u00e9u (Aldeia S\u00e3o Jo\u00e3o, Terra Ind\u00edgena Kadiw\u00e9u, MG do Sul). Na sequ\u00eancia, ser\u00e1 exibido o filme\u00a0As Hiper Mulheres,\u00a0<\/strong>que apresenta o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), em um momento de dor na comunidade.<\/p>\n\n\n\n No dia 16, o primeiro curta \u00e9\u00a0Kaapora, o Chamado das Matas<\/strong>, em que a pr\u00f3pria Kaapora e outros personagens espirituais conduzem a narrativa sobre a liga\u00e7\u00e3o dos Povos Ind\u00edgenas com a Terra e sua Espiritualidade. Em seguida, \u00e0s 22h20, o document\u00e1rio\u00a0A Gente Luta mas Come Fruta<\/strong>\u00a0exp\u00f5e o manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka da aldeia APIWTXA no rio Am\u00f4nia, localizado no estado do Acre.\u00a0Ngun\u00e9 El\u00fc, O dia em Que a Lua Menstruou\u00a0<\/strong>finaliza a programa\u00e7\u00e3o deste dia, mostrando os acontecimentos na Aldeia Kuikuro, no Alto Xingu, durante um eclipse.<\/p>\n\n\n\n O curta Agah\u00fc: o Sal do Xingu,<\/strong> queretrataa import\u00e2ncia do salcomo uma liga\u00e7\u00e3o com o sagrado para a cosmologia dos povos do Xingu, abre o terceiro e \u00faltimo dia do Cine-Kurumin<\/strong>, 23 de abril, \u00e0s 22h . Na sequ\u00eancia, \u00e9 exibido o document\u00e1rio Pi’\u00f5nhitsi – Mulheres Xavante sem Nome <\/strong>sobre as dificuldades da realiza\u00e7\u00e3o do ritual de inicia\u00e7\u00e3o feminino na comunidade Xavante. Encerrando o festival, \u00e0s 23h, M\u00e1 \u00c9 Dami-Xina – J\u00e1 me Transformei em Imagem<\/strong> narra hist\u00f3ria de perda e renova\u00e7\u00e3o do povo Hunikui, atrav\u00e9s das experi\u00eancias compartilhadas pelos membros da comunidade.<\/p>\n\n\n\n A s\u00e9rie Amaz\u00f4nia, Arquiteturas da Floresta<\/strong> – \u00faltima atra\u00e7\u00e3o do Abril Ind\u00edgena – estreia no canal no dia 30 de abril. Com dire\u00e7\u00e3o de Tatiana Toffoli e condu\u00e7\u00e3o do arque\u00f3logo Eduardo G\u00f3es Neves, a s\u00e9rie dividida em 4 epis\u00f3dios acompanha as pesquisas realizadas no s\u00edtio arqueol\u00f3gico Monte Castelo, em Rond\u00f4nia. Em parceria com os moradores da aldeia Palhau, da etnia Tupari, as escava\u00e7\u00f5es encontraram vest\u00edgios preservados por mil\u00eanios entre camadas de conchas e terra. S\u00e3o restos de fauna, sementes de plantas, cer\u00e2micas e ossos humanos, ind\u00edcios de como viviam os povos da Amaz\u00f4nia h\u00e1 4.000 anos.<\/p>\n\n\n\n Epis\u00f3dio 1 –<\/strong> A Terra dos Povos<\/strong><\/p>\n\n\n\n Monte Castelo \u00e9 um sambaqui fluvial, uma ilha artificial, que foi constru\u00eddo e ocupado h\u00e1 pelo menos 6 mil anos. Localizado na bacia do rio Guapor\u00e9, em Rond\u00f4nia, esse s\u00edtio foi escavado pela primeira vez pelo arque\u00f3logo Eurico Miller na d\u00e9cada de 80. Trinta anos mais tarde, foi relocalizado por uma equipe de arque\u00f3logos e as escava\u00e7\u00f5es foram retomadas, dando in\u00edcio a uma nova etapa de descobertas surpreendentes.<\/p>\n\n\n\n Epis\u00f3dio 2 <\/strong>– As Conchas e os Ossos<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 4 mil anos o clima da regi\u00e3o mudou e novas camadas de conchas e terra foram adicionadas ao s\u00edtio. A equipe encontra muitos vest\u00edgios de um cemit\u00e9rio datado dessa \u00e9poca. Adornos e uma galhada de veado s\u00e3o encontrados junto aos ossos humanos. Os arque\u00f3logos acompanham os Tupari at\u00e9 a antiga aldeia do Laranjal, local em que viviam e do qual tiveram que sair por causa da cria\u00e7\u00e3o da Reserva Biol\u00f3gica do Guapor\u00e9, em 1983.<\/p>\n\n\n\n Epis\u00f3dio 3 – O Tabaco e a Cerveja.<\/strong> <\/p>\n\n\n\n O sudoeste da Amaz\u00f4nia \u00e9 uma regi\u00e3o de grande diversidade natural e talvez por essa raz\u00e3o foi tamb\u00e9m um importante centro de domestica\u00e7\u00e3o de plantas. Os vest\u00edgios desse processo de domestica\u00e7\u00e3o e cultivo de plantas s\u00e3o encontrados nos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos da regi\u00e3o. Quando os Tupari abriram a aldeia Palhau, que est\u00e1 localizada sobre um s\u00edtio arqueol\u00f3gico, a mandioca dos antigos, usada para fazer chicha, brotou no solo. Muitas esp\u00e9cies aparecem espontaneamente na ro\u00e7a. O milho, por exemplo, cultivado h\u00e1 6 mil anos, at\u00e9 hoje \u00e9 plantado pelos Tupari numa demonstra\u00e7\u00e3o de que o passado e o presente est\u00e3o profundamente conectados na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Epis\u00f3dio 4 – Cemit\u00e9rio Bacabal<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n \u00a0Neste epis\u00f3dio, novos sepultamentos s\u00e3o encontrados. A composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica das conchas que formam o sambaqui Monte Castelo ajudou a preserva\u00e7\u00e3o de ossos e sementes. Atrav\u00e9s desses vest\u00edgios \u00e9 poss\u00edvel saber o que os antigos comiam e bebiam. Os ossos e os dentes humanos, as amostras de solo, as cer\u00e2micas e objetos de pedra nos ajudam a contar a hist\u00f3ria de ocupa\u00e7\u00e3o dessa regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Servi\u00e7o:<\/strong><\/p>\n\n\n\n ABRIL IND\u00cdGENA<\/strong><\/p>\n\n\n\n S\u00e1bados, 22h<\/strong> As Hiper Mulheres<\/strong> A Gente Luta mas Come Fruta<\/strong> Ngun\u00e9 El\u00fc, O Dia em que a Lua Menstruou<\/strong> Pi’\u00f5nhitsi – Mulheres Xavante sem Nome<\/strong> S\u00e9rie – Amaz\u00f4nia, Arquiteturas da Floresta<\/strong>\u00a0 Para sintonizar o SescTV<\/strong>\u00a0
Educa\u00e7\u00e3o Escolar Ind\u00edgena<\/strong>\u00a0
Dire\u00e7\u00e3o: Camilo Tavares
Brasil, 2003, 52 min.
S\u00e1bado, 2\/4, 22h
Sob demanda: 2\/4
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.
Cine Kurumin — Festival Internacional de Cinema Ind\u00edgena<\/strong>.
Sob demanda: 9\/4<\/strong>
Filmes<\/strong>:
Mitos Ind\u00edgenas em Travessia<\/strong>
Dir.: Julia Vellutini & Wesley Rodrigues
Brasil, 2019, 21 min., anima\u00e7\u00e3o.
S\u00e1bado, 9\/4, 22h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: 10 anos<\/p>\n\n\n\n
Dir.: Arlos Fausto, Leonardo Setted.
Brasil, 2011, 80 min., document\u00e1rio.
S\u00e1bado, 9\/4, 22h20
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: 10 anos.
Kaapora, o Chamado das Matas<\/strong>
Dir.: Olinda Muniz Wanderley — Yawar
Brasil, 2020, 20 min, docufic\u00e7\u00e3o.
S\u00e1bado, 16\/4, 22h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: 12 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dir.: Wewito Piy\u00f5ko
Brasil, 2006, 40 min, Document\u00e1rio.
S\u00e1bado, 16\/4, 22h20
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.<\/p>\n\n\n\n
Dir.: Maric\u00e1 Kuikuro, Takum\u00e1 Kuikuro
Brasil, 27 min., 2004, Document\u00e1rio
S\u00e1bado, 16\/4, 23h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.
Agah\u00fc: o Sal do Xingu<\/strong>
Dir.: Takum\u00e3 Kuikuro.
Brasil, 2 min, 2020.
S\u00e1bado, 23\/4, 22h.
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.<\/p>\n\n\n\n
Dir.: Divino Tserewah\u00fa e Tiago Campos Torres
Brasil, 2009, 53 min, Document\u00e1rio.
S\u00e1bado, 23\/4, 22h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.
M\u00e1 \u00c9 Dami-Xina – J\u00e1 me Transformei em Imagem<\/strong>
Dir.: Zezinho Yube.
Brasil, 2008, 32 min. Document\u00e1rio.
S\u00e1bado, 23\/4, 23h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa: Livre.<\/p>\n\n\n\n
Epis\u00f3dio 1 – A Terra dos Povos.
Epis\u00f3dio 2 – As conchas e os ossos.
Epis\u00f3dio 3 – O tabaco e a cerveja.\u00a0
Epis\u00f3dio 4 – Cemit\u00e9rio Bacabal.
Dire\u00e7\u00e3o:<\/strong>Tatiana Toffoli
Produ\u00e7\u00e3o:\u00a0<\/strong>El\u00e1stica Filmes
Realiza\u00e7\u00e3o:\u00a0<\/strong>SescTV
Estreia:\u00a0<\/strong>30\/4, \u00e0s 20h
Classifica\u00e7\u00e3o Indicativa<\/strong>: Livre.
Reapresenta\u00e7\u00f5es:<\/strong>\u00a0domingo, 1\/5, 14h30; segunda, 2\/5, 10h; ter\u00e7a, 3\/5, 16h; quinta, 5\/5, 14h30 e sexta, 6\/5, 19h30. Dispon\u00edvel sob demanda\u00a0no site<\/u><\/a>\u00a0a partir de 30\/4.
\u00a0<\/p>\n\n\n\n
Tamb\u00e9m dispon\u00edvel\u00a0online<\/u><\/a>\u00a0<\/p>\n\n\n\n