{"id":17271,"date":"2022-11-09T17:12:39","date_gmt":"2022-11-09T19:12:39","guid":{"rendered":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/?p=17271"},"modified":"2022-11-09T17:52:02","modified_gmt":"2022-11-09T19:52:02","slug":"dez-discos-fundamentais-para-mergulhar-em-gal-costa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/noticiasdobem.com.br\/noticias-do-bem\/dez-discos-fundamentais-para-mergulhar-em-gal-costa\/","title":{"rendered":"Dez discos fundamentais para mergulhar em Gal Costa"},"content":{"rendered":"\n\n\n
Uma das cantoras mais importantes do s\u00e9culo 21 e nome referencial do movimento tropicalista, Gal Costa morreu nesta quarta-feira (9), aos 77 anos, depois de embalar gera\u00e7\u00f5es com sua voz \u00fanica e marcante. Para quem ainda n\u00e3o conhece a fundo a discografia da cantora, o jornalista e DJ Set Harlen Felix<\/a> selecionou dez discos que considera fundamentais em sua trajet\u00f3ria musical.<\/p>\n\n\n\n 10\u00ba) A Pele do Futuro \u2013 2018<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00daltimo disco de in\u00e9ditas da cantora, \u201cA Pele do Futuro\u201d trouxe Gal Costa dialogando com a nova gera\u00e7\u00e3o da m\u00fasica, em particular a tamb\u00e9m saudosa Mar\u00edlia Mendon\u00e7a, que comp\u00f4s e divide os vocais em \u201cCuidando de Longe\u201d. Um disco pautado pela soul e disco music que resgata a sensualidade que sempre fez parte da identidade dessa cantora \u00fanica. <\/p>\n\n\n\n 9\u00ba) Aquele Frevo Ax\u00e9 \u2013 1998<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n O repert\u00f3rio sempre esteve a favor nas escolhas de Gal Costa, que se reafirmou relevante na MPB da virada do mil\u00eanio com esse disco que equilibra for\u00e7a e sutileza. Ao longo de quinze faixas ela passeia por nomes como Tim Maia (\u201cImuniza\u00e7\u00e3o Racional\u201d), Caetano Veloso (\u201cAquele Frevo Ax\u00e9\u201d), Jos\u00e9 Miguel Wisnik (\u201cAssum Branco\u201d), Adriana Calcanhoto (\u201cEsquadros\u201d) e Luiz Gonzaga (\u201cQui Nem Gil\u00f3\u201d). <\/p>\n\n\n\n 8\u00ba) Plural \u2013 1990<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n Composta por Jorge Ben e Arnaldo Antunes, \u201cCabelo\u201d foi a marca registrada do vig\u00e9simo segundo disco de Gal Costa, que traz uma sonoridade baseada no reggae e ritmos latinos. \u201cPlural\u201d presenteou os brasileiros com \u201cCabelo\u201d, uma can\u00e7\u00e3o que celebrava a diversidade do Pa\u00eds de uma forma bastante emblem\u00e1tica. <\/p>\n\n\n\n 7\u00ba) Mina D\u2019\u00c1gua do Meu Canto \u2013 1995<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n Ok! Tem gente que at\u00e9 pode dizer que este n\u00e3o \u00e9 um \u00e1lbum t\u00e3o relevante, mas para mim, \u00e9 uma declara\u00e7\u00e3o de amor a duas pessoas importantes na carreira de Gal Costa: Caetano Veloso e Chico Buarque. Em seu vig\u00e9simo quinto \u00e1lbum, a cantora mostrava que sua voz estava plena forma, entregando interpreta\u00e7\u00f5es \u00fanicas para can\u00e7\u00f5es de Caetano e Chico que j\u00e1 habitavam o imagin\u00e1rio afetivo dos brasileiros. <\/p>\n\n\n\n 6\u00ba) Profana \u2013 1984<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n Um marco na popularidade de Gal Costa na cena cultural brasileira, \u201cProfana\u201d vendeu 400 mil c\u00f3pias em dois meses de lan\u00e7amento. Com can\u00e7\u00f5es certeiras como \u201cVaca Profana\u201d e \u201cChuva de Prata\u201d, que teve participa\u00e7\u00e3o especial do grupo Roupa Nova, a cantora se revelava integrada ao seu tempo, celebrando o feminino pelo seu jeito mais profano. <\/p>\n\n\n\n 5\u00ba) Caras e Bocas \u2013 1977<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n \u201cCaras e Bocas\u201d \u00e9, de certa forma, um disco definitivo para Gal Costa romper com uma fase mais rebelde e experimental para abra\u00e7ar de vez o p\u00fablico e se tornar uma das grandes vozes femininas da MPB. Gal n\u00e3o era restrita a uma bolha da sociedade, ela era de todos, e provava isso com esse \u00e1lbum carregado de sensualidade. <\/p>\n\n\n\n 4\u00ba) Gal Costa – 1969<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 o primeiro disco de Gal Costa, cujo lan\u00e7amento foi adiado pela Phillips ap\u00f3s a pris\u00e3o de Caetano Veloso pelo aparelho repressivo da ditadura militar. Por isso, \u00e9 considerado o \u00e1lbum que encerrou a tropic\u00e1lia. Gal, que j\u00e1 havia gravado \u201cDomingo\u201d com Caetano e \u201cTropicalia ou Panis et Circencis\u201d com a galera do movimento tropicalista, revela-se mais moderna nesse trabalho, flertando com outros ritmos para al\u00e9m da bossa nova. <\/p>\n\n\n\n 3\u00ba) \u00cdndia \u2013 1973<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n Um culto ao que h\u00e1 de mais brasileiro e popular na m\u00fasica, o \u00e1lbum \u201c\u00cdndia\u201d revela uma Gal engajada e provocadora. A capa, que trazia um close da cintura da cantora vestida de tanga, foi censurada \u00e0 \u00e9poca \u2013 uma censura que levou quatro d\u00e9cadas para ser derrubada. Na contracapa, a cantora estava de seios de fora vestida de \u00edndia. S\u00f3 restou a gravadora revestir o \u00e1lbum com um pl\u00e1stico azul, o que aumentou ainda mais a curiosidade das pessoas. <\/p>\n\n\n\n<\/figure><\/div>\n\n\n\n
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