35ª Bienal de São Paulo leva os movimentos das ‘coreografias do impossível’ para o Sesc Rio Preto 

Exposição que traz um recorte da 35ª Bienal de São Paulo pode ser vista de graça no Sesc Rio Preto a partir desta terça (5)


O Sesc Rio Preto recebe, a partir desta terça (5), um dos recortes da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. A mostra permanecerá até 26 de maio.

Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição foi um sucesso em 2023, recebendo aclamação tanto do público quanto da crítica. Este ano, a mostra se expande para 14 cidades, e Rio Preto receberá um recorte especial com doze artistas participantes: Aurora Cursino dos Santos, Carmézia Emiliano, Colectivo Ayllu, Frente 3 de Fevereiro, Januário Jano, Katherine Dunham, Luana Vitra, Marilyn Boror Bor, Maya Deren, Rommulo Vieira Conceição, Ubirajara Ferreira Braga e Zumví Arquivo Afro Fotográfico.

A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, abordando transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e perspectivas de maneira poética.

A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, criando estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. As coreografias do impossível geram suas próprias relações, tempos e espaços, oferecendo uma experiência marcante aos visitantes.

Para os curadores, é crucial que a exposição alcance mais cidades, transcendendo os limites do Pavilhão da Bienal. Segundo eles, “os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, que as coreografias do impossível não estejam restritas ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”.

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, destaca a relevância do programa de mostras itinerantes. Ela afirma: “Levar as coreografias do impossível para mais cidades e com um parceiro tão importante quanto o Sesc é de extrema importância para o fortalecimento das instituições culturais do Brasil. A troca de experiências entre públicos e instituições é uma das grandes riquezas das itinerâncias da Bienal de São Paulo”. 

“Por meio dessa mostra, o Sesc e a Fundação Bienal reiteram sua parceria, mutuamente comprometida com o fomento de vivências significativas a partir da fruição das artes visuais contemporâneas, para variados públicos. Dando sequência a uma iniciativa de mais de uma década, o presente recorte da exposição possibilita mais uma vez que módulos itinerantes circulem por unidades do Sesc no interior paulista”, afirma Luiz Deoclécio Massaro Galina, diretor do Sesc São Paulo.

Serviço
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
 
De 5/3 a 26/5 (de terça a sexta, das 13h às 21h30, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30) 
Sesc Rio Preto (Av. Francisco Chagas de Oliveira, 1333)
Grátis

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