Associação forma garotos para o mercado de trabalho

EXEMPLOS DO BEM

Associação forma garotos para o mercado de trabalho

 “A ARPROM é um grande seleiro de talentos, talentos esses que podem vir a despontar no mercado de trabalho, mas, tudo isso depende do empenho e dedicação de cada um”. Essa frase é do Paulo Zafalon e é com a história dele que vamos começar a contar como a ARPROM – Associação Riopretense de Promoção do Menor é importante na vida dos adolescentes.

Paulo entrou na associação em 1977, quando tinha apenas 12 anos, fez o curso de convivência e foi contratado como guarda mirim pela empresa Rodobens. Ficou nesse cargo, por três anos e, depois disso, foi efetivado funcionário da empresa. Foram 32 anos de trabalhos prestados, até que, em 2010, ele se desligou e montou seu próprio negócio, virou sócio-proprietário do Consórcio Canôpus. Ele fala da importância em ter começado tão cedo, porém, tão bem assistido pela entidade, no que resultou em uma carreira de sucesso. “A ARPROM dá oportunidade pra jovens carentes, como eu fui, e o jovem que souber aproveitar tem tudo pra seguir uma carreira brilhante, como eu consegui” explica o empresário.

Weslei,O ciclo se fecha quando, depois de 40 anos que o empresário iniciou sua história lá na ARPROM, hoje ele oferece emprego a três garotos que são e foram da Associação. Wesley Anderson Cavalheiro, 18 anos e Sérgio Rodrigo de Oliveira Júnior, 17 anos, foram encaminhados à empresa pela Associação. Wesley ficou 11 meses e Sérgio 1 ano e 6 meses, trabalhando quatro dias da semana no Consórcio e um dia no curso de convivência da entidade, até que o contrato dos dois chegou ao fim e eles foram efetivados como funcionários.

Sérgio foi contratado há 15 dias e conta com gratidão de como a ARPROM foi essencial na sua vida. “Através da entidade, fui inserido no mercado de trabalho, consegui meu primeiro emprego com registro em carteira e estou crescendo profissionalmente”, explica o recém contratado.

Já Wesley, está efetivado na empresa, há quase um ano e meio e fala da satisfação de também ver sua história ter dado certo, através da ARPROM. “Obtive treinamento na entidade, de como atuar em local de trabalho e reforcei meus conhecimentos. Com esforço e dedicação, consegui a efetivação”, conta.

Para finalizar o trio de adolescentes vindos da ARPROM, tem o Luiz Fernando dos Reis Batista, de 16 anos, que está na empresa há oito meses. Luiz reconhece, com muita sabedoria, a grande chance que está tendo. “Tudo o que eu consegui, as pessoas que eu conheci, foram pela ARPROM. Através dessa chance, mesmo novo, consegui minha independência financeira e não preciso mais pedir dinheiro para os meus pais. A entidade foi e é essencial pra mim e eu vou levar isso pro resto da minha vida”, ressalta.

“Eu tenho certeza que os dois (Wesley e Sérgio) que adentraram recentemente na empresa como funcionários, também terão uma carreira brilhante. E o Luiz, com a empresa crescendo, também vai ter a oportunidade dele”, finaliza o ex menor aprendiz da Associação Riopretense de Promoção do Menor e atual empresário, Paulo Zafalon.

Sobre a ARPROM

OsA Associação completa em 2017, 50 anos de atendimento e tem como objetivo, desde a sua fundação, preparar os menores para o mercado de trabalho e para a vida, como conta a Coordenadora Geral, Maria Luiza Bueno. “Os adolescentes vêm pra cá a partir dos 14 anos e ficam em curso, pra depois serem encaminhados para as empresas. São serviços dignos, com registro em carteira e nós, além do atendimento assistencial, fornecemos toda a estrutura, material, uniforme e alimentação, tudo gratuito”, explica. Além de a entidade encaminhá-los para o mercado de trabalho, ela também aproveita esses adolescentes da melhor maneira. 

O Daniel Garcia Escatulim, 17 anos, fez curso e começou como menor aprendiz na própria ARPROM, hoje ele é contratado da Associação com todos os direitos que um trabalhador registrado tem.

Já passaram pela entidade, cerca de 40 mil adolescentes, que foram bem sucedidos de alguma forma e, atualmente, a Instituição está com, em média, 200 menores cursando o período de convivência e logo todos eles estarão encaminhados para alguma empresa. Mas, não é só isso, além destes que iniciarão no mercado de trabalho em breve, a ARPROM já conta com mais de 250 menores empregados e resguardados com todos os direitos da lei do menor aprendiz.

Com tantas histórias de sucesso, a ARPROM não poderia ficar de fora do Riopreto Solidário, por isso, prestigie a entidade neste fim de semana, dias 28, 29 e 30 de abril. O estande está montado próximo ao Carrefour, vendendo caixinhas artesanais contendo vários tipos de doces, entre eles, beijinho, brigadeiro, casadinho, bolo gelado, bala de côco, pirulitos de bolacha, e tudo confeccionado pelos próprios funcionários da entidade. O público poderá ajudar comprando esses produtos e toda a renda será revertida em prol da ARPROM.

A ARPROM recebe ajuda da pasta de Assistência Social do Município, além das taxas administrativas que as empresas pagam para se tornarem parceiras, mas, em contrapartida, o custo para manter a Associação é muito alto, por isso, o Riopreto Solidário acolheu essa entidade com o intuito de ajudá-los ainda mais.

E se você também quiser conhecer e ajudar a Associação, ela fica na Rua Prudente de Moraes, 3308 – Centro e o telefone é o (17) 3214-6830.

Texto: Andressa Zafalon / Notícias do Bem
Fotos: Ricardo Boni e Andressa Zafalon / Notícias do Bem

28/04/2017

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