7 alertas sobre os perigos da automedicação

Toda casa tem a famosa “farmacinha”, não é mesmo? É comum ter em mãos remédios para dor de cabeça, dores musculares, febre, antiácido, gripes, tosse e até outras opções mais específicas indicadas por avós, amigos ou vizinhos.

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana.

Esse hábito até parece inofensivo, mas o problema é que a facilidade de acesso a diversos medicamentos vendidos sem receita médica muitas vezes mascara os perigos da automedicação. E a atenção deve ser redobrada nesta época do ano, em que a umidade baixa do ar e mudanças bruscas de temperatura aumentam os casos de doenças respiratórias.

Confira os 7 alertas sobre os perigos da automedicação dados pelo especialista em Otorrinolaringologia do Hiorp, André Luiz Del Arco:

1 – O uso constante de descongestionantes nasais pode causar graves problemas à saúde, como taquicardia, elevação da pressão arterial, AVC, entre outros problemas. Este medicamento age diferente para cada tipo de pessoa.

2 – O cloreto de benzalcônio contribui para o círculo vicioso de obstrução das narinas. A substância faz parte da formulação da maior parte dos descongestionantes, incluindo os tidos como inofensivos e usados com frequência em crianças.

3 – Todos os  medicamentos contêm substâncias químicas e podem causar efeitos colaterais principalmente para quem toma outros remédios controlados.

4 – Muitas opções de remédios, até as mais comuns e comprados sem receita médica, tem contraindicações.

5 – Os medicamentos são compostos pelos mais diferentes princípios ativos que podem desencadear reações alérgicas, das mais sutis às severas.

6 – Os xaropes, quando utilizados como automedicação, sem o conhecimento da causa da tosse a ser aliviada, podem trazer efeitos colaterais de grande impacto. Por exemplo: estar com uma tosse com secreção e tomar um medicamento para cessar a tosse, podendo acumular secreção nos pulmões ou seios da face. O que era algo simples pode se transformar em pneumonia ou sinusite.

7 – Procure um especialista sempre que os sintomas forem recorrentes.

Proteja-se!

“Invista no autocuidado. Fazer lavagem nasal todos os dias, usar umidificador ou colocar toalhas molhadas nos ambientes em dias secos, lavar as mãos com frequência para evitar contágios, tomar muita água e manter uma alimentação equilibrada com legumes e verduras são dicas simples que podem evitar as doenças respiratórias”, explica Dr. André.
Mais informações: www.hiorp.com.br

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